A eliminação do Flamengo na Copa Libertadores da América 2020 teve ampla repercussão na mídia. Em live após a derrota rubro-negra para o Racing, na última terça-feira (01), Rogério Ceni foi criticado por muitos. Arnaldo Ribeiro, no canal Arnaldo e Tironi, que mantém com o também jornalista Eduardo Tironi, foi mais um deles.
Sobre a atuação do técnico do Flamengo em campo, Arnaldo Ribeiro foi categórico. “Tem as particularidades das escolhas de hoje. Eu acho que o treinador, e o Rogério Ceni é um bom treinador, não pode desafiar algumas convicções da torcida, mesmo que ela não esteja em campo. Ele, depois de uma semana cheia de treinamentos, voltou com o Gustavo Henrique, que a torcida não aceita, e fez a substituição de tirar os dois meias. E deixar o Vitinho: não que ele estivesse fazendo uma partida ruim, estava incomodando apesar de ter perdido as bolas do jogo. E ele também é um jogador marcado pela torcida. Para o consumo interno, para a torcida do Flamengo, o Rogério Ceni foi um desastre”, disparou.
Pouco depois, Arnaldo Ribeiro pesou as duas eliminações de Rogério Ceni no Flamengo. “Na Copa do Brasil, não teve assinatura do Rogério Ceni. Na Libertadores, teve”, afirmou.
A personalidade do treinador também foi dissecada por Arnaldo Ribeiro, bem como o futuro do trabalho do profissional. “O Rogério Ceni foi muito ambicioso e ganancioso. Precisou de quatro horas para acertar com o Flamengo e fez questão de treinar o Flamengo já contra o São Paulo. Agora ele vai ter que mostrar trabalho. O que ele fez até agora foi merda”, destacou.
São Paulo e comparações
Sempre ligado ao São Paulo, Arnaldo Ribeiro também comparou o goleiro com outro ex-técnico tricolor. “O Flamengo, hoje, é muito pro Rogério. O São Paulo, não. O SPFC era a casa dele. Se ele seguisse a ordem natural das coisas, esperando fevereiro para assumir o SPFC, cara… era esperar três meses. Todo mundo vai falar que passou o cavalo selado e não tem como recusar. Às vezes, dependendo da situação, tem que recusar. O Muricy recusou o São Paulo duas vezes. Ele não deixou o Inter até acabar o contrato”, finalizou.
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