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Atlético: Sette Câmara surpreende e elege pior momento na presidência

 

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]

Sérgio Sette Câmara chegou ao seu último mês como presidente do Atlético. Em entrevista ao Globoesporte.com, o mandatário do Galo fez um balanço destes três anos no comando do clube mineiro. Entre os questionamentos, Sette Câmara foi indagado sobre o pior momento a frente do alvinegro.

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Diferentemente do que muitos poderiam imaginar, como a eliminação para o Afogados, na Copa do Brasil, ou a perda do Mineiro para o rival, Sette Câmara relembrou de um duelo contra o xará do acre.

– Olha só. Um dia muito difícil que passei no Atlético foi quando empatamos com aquela Atlético Acreano na Copa do Brasil. Eu tinha pouquíssimo tempo de presidente. Salvo engano, eram dois meses. Nós, sem dinheiro, precisando da classificação, e jogando contra um time bem menor que o Atlético. E jogamos muito mal, começou perdendo, teria que empatar para não ser eliminado. Isso aconteceu, mas tinha um jogador lá, que correu uma barbaridade, meteu bola na trave, mas nunca mais jogou bola. Contra o Atlético, jogou demais. Estava 1 a 1 e ele meteu bola na trave. E eu ali, sai esgotado daquele jogo – conta o presidente.

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– Era uma viagem cansativa. Eu não fui junto com a delegação. O Oswaldo (de Oliveira, técnico do Atlético) tinha ficado para trás, ele tinha feito uma cirurgia dentária, coisa mais pesada. Não sei se você se lembra. Acabei ficando para trás para ir com ele. Fomos juntos. Um voo que era para Brasília, depois outro voo. Praticamente um voo internacional para chegar no Acre. É longe para caramba. Quente, clima úmido na floresta Amazônica, clima diferente. Início de temporada. O jogo foi muito complicado. Esse foi, talvez, o pior momento – completou.

Na ocasião, o então técnico do Atlético, Osvaldo de Oliveira, teve um desentendimento com o jornalista Léo Gomide.

– Me deu um desgaste grande. Eu, muito recente na presidência, entendi que tinha que defender o meu treinador, acima de tudo, para não ter problema no trabalho. Tive pressão da imprensa de modo geral. Porque tomamos a decisão de vetar o Léo (o jornalista Léo Gomide foi impedido de acessar o CT do Atlético para acompanhar treinos e coletivas) até a apuração do que teria ocorrido – explicou.

Nos próximos dias, Sérgio Batista Coelho deve ser confirmado como novo presidente do Galo. Ele é dono da única chapa presente na disputa.

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