Home Lutas ‘Paraense Voador’ diz que árbitro e octógono forçaram mudança de estratégia

‘Paraense Voador’ diz que árbitro e octógono forçaram mudança de estratégia

Michel Pereira não abusou dos golpes plásticos na vitória em cima de Khaos Williams no UFC

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

No último final de semana, Michel Pereira, o ‘Paraense Voador’, enfrentou a Khaos Williams no último evento do UFC em 2020. O brasileiro conseguiu a vitória, mas numa luta em que não mostrou nenhum golpe do seu já conhecido arsenal acrobático.

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A aposta em algo mais ‘conservador’ deu certo, mas os que esperavam um show do lutador paraense ouviram de Michel, na coletiva pós-luta, que o tamanho do octógono usado no evento, de dimensões menores que a usual nos eventos do Ultimate, e até bronca do árbitro o fizeram repensar a abordagem.

“Preciso de espaço. Fiz algumas coisinhas, eu não estava na distância certa. O octógono menor atrapalha para tentar fazer o show e o árbitro também me deu uma pressão em relação às minhas coisas, de tirar sarro, falou que eu poderia perder um ponto. Muitas coisas influenciaram para não fazer o que faço”, disse o ‘Paraense Voador’.

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Além de tais obstáculos, Michel Pereira também viu Williams pouco se engajar num combate mais franco, o que em sua visão, fechou os espaços para tentar colocar um de seus golpes mais plásticos, o forçando a mudar a estratégia. Mesmo assim, comemorou a atuação que lhe foi suficiente para vencer.

“Também vi que meu oponente não queria lutar. É diferente quando um cara vem e quer trocar porrada, ele não veio para lutar e sim para jogar num erro meu. Por isso, eu e a minha equipe decidimos lutar de forma mais inteligente, com foco e eu tinha gás para fazer isso”, disse o brasileiro

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