Home Outros Esportes Head coach do Indians, Terry Francona comemora mudança do nome da franquia: “Estamos orgulhosos do nosso primeiro nome: Cleveland”

Head coach do Indians, Terry Francona comemora mudança do nome da franquia: “Estamos orgulhosos do nosso primeiro nome: Cleveland”

Head coach da equipe, Terry Francona destacou que orgulho da franquia tem que ser Cleveland; protestos de 2020 também foram comentados

Willian Ferreira
Colaborador do Torcedores.com e contador de histórias do esporte.

O ano de 2020 foi importante, entre outros motivos, para que todo o planeta entendesse e ouvisse a voz de minorias. Casos como o de George Floyd, Breonna Taylor e Jacob Blake lançaram voz sobre injustiças contra afrodescendentes. Nos Estados Unidos, onde todos os crimes descritos aconteceram, os direitos de ameríndios também foi colocado à baila. O Cleveland Indians, da Major League Baseball (MLB), anunciou que buscará um novo nome para tirar qualquer menção que possa ser ofensiva para algum grupo étnico. Head coach da equipe, Terry Francona falou a respeito.

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Para o técnico, a mudança é extremamente positiva. “Eu estou orgulhoso do fato de que faremos algo que é correto”, destacou, em entrevista coletiva. Para ele, mesmo que tardia, a mudança é bem-vinda. “Eu penso que dizer que ‘sempre foi assim então nós iremos continuar’, se fosse assim talvez Jackie Robinson nunca tivesse jogado beisebol. Ninguém estava tentando ser desrespeitoso, mas só isso não adianta mais”, destacou Terry Francona, relembrando o primeiro jogador afrodescendente a jogar na MLB.

Orgulho e protestos

De acordo com o head coach, há um orgulho maior que qualquer nome de franquia. “O que é importante que as pessoas entendam é que nós estamos orgulhosos do primeiro nome do nosso time. É Cleveland”, destacou Terry Francona.

Para finalizar, o profissional também comentou todos os protestos que aconteceram ao longo do ano. “Esse ano foi uma epifania para muitas pessoas. Quando você vê algumas das coisas que estavam acontecendo acho que fez muitas pessoas pararem e refletirem o que era considerado normal e não deveria”, finalizou Terry Francona.

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