Engana-se quem acha que a história futebolística entre brasileiros e egípcios começou no Mundial de Clubes de 2020 com o duelo entre Palmeiras e Al Ahly, cujo resultado final foi a vitória nos pênaltis dos africanos. Na verdade, nos anos 70, em uma das suas famosas excursões pelo mundo, o Santos encarou o clube da capital do Egito.
Segundo a ASSOPHIS (Associação dos Pesquisadores e Historiadores do Santos FC), o Santos Futebol Clube passou pelo território dos faraós e das famosas pirâmides. A exemplo das outras excursões, a equipe que veste preto e branco deixou a sua marca também por lá.
Na oportunidade, o Peixe foi ao país da África e movimentou toda a nação egípcia. Com Pelé em seu elenco, o clube brasileiro encarou o Al Ahly no dia 18 de fevereiro de 1973 no Estádio Nacional do Cairo para um público de 100 mil pessoas – recorde absoluto na época.
De maneira arrasadora, o Santos não tomou conhecimento dos Vermelhos. Com dois gols de Pelé, um de Alcindo, um de Edu e um de Zé Carlos, o Alvinegro Praiano aplicou um sonoro 5 a 0 para delírio da torcida egípcia. Aliás, o espetáculo protagonizado no Cairo acabou sendo a única partida do clube no Egito.
Naquela ocasião, o técnico Pepe levou a campo a seguinte escalação: Cláudio; Hermes, Marinho Peres, Vicente e Zé Carlos; Clodoaldo e Brecha; Manoel Maria, Euzébio, Pelé e Edu. Já no decorrer da partida entraram Léo Oliveira, Jair da Costa e Alcindo nos lugares de Clodoaldo, Manoel Maria e Euzébio, respectivamente.
Curiosamente, a excursão pela África não terminou no mesmo continente. Após passar por Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Bahrein, Sudão, Emirados Árabes e Egito, o Santos saiu do clima quente e experimentou os oito graus negativos de Nuremberg, que fica na Alemanha, na Europa.
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