Home Futebol Após negativa do Governo, FPF cogita “judicialização” para garantir seguimento do Paulistão

Após negativa do Governo, FPF cogita “judicialização” para garantir seguimento do Paulistão

Entidade trabalha para que jogos do Paulistão ocorram em outros estados

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
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Em reunião nesta terça (16), a FPF, juntamente com os clubes, debateu o seguimento do Paulistão. Dessa forma, mesmo com o plano apresentado para o Governo de São Paulo e Ministério Público, a suspensão do torneio não foi revogada. Sendo assim, a entidade cogitou acionar a Justiça para garantir o seguimento da competição.

“Os 16 clubes do Campeonato Paulista, a FPF e os Sindicatos reforçam que o Protocolo de Saúde do futebol é extremamente seguro e a proposta apresentada ao Governo do Estado de São Paulo e ao Ministério Público Estadual, com esquema de “Bolha de Segurança”, garante um controle ainda maior na organização da competição em São Paulo. Assim como os demais segmentos econômicos que permanecem em atividade com restrições, o futebol deve seguir as mesmas condições, com funcionamento sem público e com este protocolo inédito entre todos os setores da sociedade”

“A partir da falta de argumentos científicos e médicos que sustentem a paralisação das referidas rodadas neste momento, os clubes delegaram à FPF também a possibilidade de judicialização do caso para garantir a continuidade da competição no Estado de São Paulo neste período de Fase Emergencial“, afirmou a entidade.

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SOLUÇÃO EM OUTROS ESTADOS

Agora, a prioridade é garantir que as partidas que estão marcadas até o fim de março ocorram, mesmo que em outro estado. Minas Gerais, que poderia receber as partidas, descartou a hipótese por meio do governador Romeu Zema

“A FPF está trabalhando em conjunto com a CBF, com outras Federações e autoridades locais para agendar as partidas em outros Estados”, completou a FPF.

Veja abaixo a nota.

“A Federação Paulista de Futebol, os 16 clubes do Paulistão Sicredi – Série A1, os Sindicatos dos Atletas, dos Árbitros e dos Treinadores se reuniram virtualmente nesta terça-feira. Deste encontro, a FPF, os clubes e os Sindicatos se manifestam publicamente:

•    O futebol paulista é consciente da gravidade da pandemia de COVID-19 e, novamente, lamenta profundamente essa situação delicada que o país e o Estado de São Paulo se encontram;

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•    Os 16 clubes do Campeonato Paulista, a FPF e os Sindicatos reforçam que o Protocolo de Saúde do futebol é extremamente seguro e a proposta apresentada ao Governo do Estado de São Paulo e ao Ministério Público Estadual, com esquema de “Bolha de Segurança”, garante um controle ainda maior na organização da competição em São Paulo. Assim como os demais segmentos econômicos que permanecem em atividade com restrições, o futebol deve seguir as mesmas condições, com funcionamento sem público e com este protocolo inédito entre todos os setores da sociedade;

•    Diante do decreto que determinou a paralisação das partidas das rodadas 5, 6 e 7 do Campeonato Paulista – Série A1 no Estado de São Paulo, os 16 clubes participantes da competição decidiram, de forma unânime e com apoio dos Sindicados dos Atletas, dos Treinadores e dos Árbitros, manter o calendário de jogos conforme previsto. Para cumprir esses compromissos, as medidas decididas por todos os participantes são:

1-) A FPF está trabalhando em conjunto com a CBF, com outras Federações e autoridades locais para agendar as partidas em outros Estados;

2-) A partir da falta de argumentos científicos e médicos que sustentem a paralisação das referidas rodadas neste momento, os clubes delegaram à FPF também a possibilidade de judicialização do caso para garantir a continuidade da competição no Estado de São Paulo neste período de Fase Emergencial.

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A FPF e os clubes seguem à disposição de todas as autoridades públicas para encontrar soluções que atendam as demandas do setor, sempre prezando pela segurança de todos os profissionais do futebol”

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