Home Futebol FPF apresenta plano com “bolha de segurança”, mas Campeonato Paulista segue paralisado

FPF apresenta plano com “bolha de segurança”, mas Campeonato Paulista segue paralisado

Apesar das medidas para combater o coronavírus, o Campeonato Paulista não será retomado no estado

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

Em nota oficial, a FPF divulgou os detalhes do plano que foi apresentado para o Governo de São Paulo e o Ministério Público. Dessa forma, a entidade buscou que o Campeonato Paulista não fosse suspenso até 30 de março, sugerindo que uma “bolha de segurança” fosse criada. Porém o pedido foi rejeitado, e a decisão inicial seguirá mantida.

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“A partir do anúncio da paralisação do futebol, a FPF estudou alternativas e elaborou, com base em dados científicos, um protocolo ainda mais rigoroso para proteger atletas, comissões técnicas, árbitros e os profissionais do futebol. O documento prevê a redução de 56% da quantidade de partidas disputadas no período da Fase Emergencial, com a suspensão temporária da Série A3 e parcial da Série A2 do Campeonato Paulista — a Série A1 teria seus 24 jogos realizados”

“Para assegurar ainda maior segurança aos profissionais, o novo protocolo criava novamente o conceito de “Bolha de Segurança”, com todas as delegações testadas e isoladas em hotéis ou centros de treinamento até o fim deste período. Sem qualquer contato externo, os clubes se deslocariam apenas para os estádios (totalmente desinfetados) e retornariam para seus alojamentos, com testagens antes e depois das partidas. Além disso, o número de profissionais de operação de jogo nos estádios seria reduzido em 70%, com um esforço coletivo de comunicação para conscientizar torcedores da necessidade do isolamento social”, defendeu a FPF.

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PROTOCOLO DE SAÚDE

Além disso, foi ressaltado o rígido controle para evitar contaminação em massa nos jogos. No entanto, o plano não foi suficiente para reverter a paralisação do Paulista.

“O futebol é a atividade econômica que possui um rigoroso e inédito protocolo de saúde, com testagens semanais de seus colaboradores e acompanhamento médico diário. Com a paralisação, mais de 3.000 atletas, membros de comissões técnicas e funcionários das agremiações param de ter esse controle médico. O rígido controle faz com que o futebol tenha uma taxa de positividade de 2,2% —15 vezes inferior à taxa do Estado de São Paulo e menor do que a metade do que o número recomendado pela OMS para controle da pandemia (5%)”

“A FPF esclarece que, embora todas as medidas tenham sido bem recebidas pelo Governo de São Paulo e pelo Ministério Público, o pleito foi rejeitado sob argumentos que fogem de qualquer conceito médico e científico já visto mundialmente no combate à COVID-19. Nesta tarde (16), a FPF e os clubes das Séries A1, A2 e A3 se reunirão novamente para discutir as medidas que serão tomadas, garantindo a conclusão das competições em suas datas programadas“, finalizou a entidade.

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