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O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) não tem concordado com a decisão do governo de São Paulo de paralisar o Paulistão 2021 e de não aceitar qualquer jogo de futebol no Estado até o di 1º de abril. Isso pode atrapalhar o calendário dos clubes para os próximos meses.
Em entrevista ao SporTV nesta quarta (17), Bastos disse que não há evidência científica de que o protocolo de segurança sanitária do futebol não funcione, diferentemente do que disse o doutor Paulo Meneses, do Centro de Contingência de São Paulo.
“Não foi para defender a ciência, mas para atender o Ministério Público Federal. Se o futebol causar danos, somos os primeiros a parar”, apontou o presidente da FPF.
“Mas a ciência e a medicina indicam que o futebol tem feito a parte, por isso não recebemos a decisão do governo com naturalidade. O Doutor Paulo Meneses faltou com a verdade dizendo que o protocolo não era aceito. Isso não aconteceu, todos elogiaram o protocolo. Isso nos incomodou.”
A FPF procurou o Rio de Janeiro e Minas Gerais para mandar jogos do Paulistão, mas recebeu a negativa recente de ambos os estados, que também vivem fases graves da pandemia e passam por medidas restritivas.
Para tentar voltar o futebol em São Paulo, o mandatário da entidade admitiu que pode entrar na Justiça.
“A Justiça é a última das opções, mas quem não teve problema com inquilino, batida de automóvel ou com patrão e buscou a Justiça? Procurar a Justiça para dizer que caminho seguir faz parte da democracia. Não é o ideal, buscamos o diálogo, procuramos o MP e o governo. Justiça é quando não houver nenhum outro caminho.”
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