Presente nas negociações do Palmeiras com Borré, André Cury deu detalhes sobre a desistência do clube paulista em contratar o atacante. Apesar do negócio ter se encaminhado para que o jogador atuasse no Verdão, a diretoria pensou melhor e retirou a oferta. Isso porque o cenário da sequência de 2021, que pode conter mais perdas por conta da pandemia, tem chances de afetar ainda mais as finanças do time.
“O que aconteceu é que o Paulista foi suspenso. Nesse dia, o Palmeiras, por problema financeiro, segurou. Futebol não é muito empresa. Eu contrataria, mas não posso me intrometer. Quando estava tudo pronto para assinar, o Palmeiras teve esse problema“, declarou ao canal do jornalista Venê Casagrande.
Sem o Palmeiras no caminho, o Grêmio se interessou por Borré e também contou com o apoio de André Cury. Porém, devido a demora do atleta assinar com o Tricolor, o atleta acabou sendo descartado. O empresário, em sua visão, acredita que a decisão foi acertada, já que se trata de um grande jogador, citando Neymar e Arrascaeta como exemplos.
“Conversamos com Grêmio, era real, mas o Grêmio achou que o jogador demorou para assinar. É normal para jogador grande. O Neymar eu demorei seis meses para assinar. Arrascaeta demorou, jogador grande é complicado. Respeito a decisão do Grêmio… Borré, para mim, é a grande oportunidade do futebol sul-americano. Está acabando o contrato, se não terminar o River pede 20 milhões de euros. Com 25 anos, idade boa, uma venda por vir, goleador, campeão, acostumado com decisão. Se sou eu presidente de qualquer clube, contrato“, completou.
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