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Em entrevista à “Rádio Bandeirantes“, Alexandre Mattos falou sobre seu papel como diretor de futebol. Dessa forma, ele deixou claro que não é o responsável por definir as contratações do clube, mas fazer com que o negócio, previamente aprovado aconteça. Sendo assim, ele revelou que contratou Mina após um pedido de Cuca, e não insistiu em levar Raphael Veiga, do Palmeiras, para o Atlético-MG, já que Jorge Sampaoli não se interessou pelo atleta.
“A partir que chega no diretor de futebol, ele analisa e passa para o CEO. Quando é aprovado pro financeiro, levamos para o presidente assinar. Eu nunca contratei nenhum jogador que o técnico não me pediu ou solicitou. Não tem como o diretor contrata, ele que faz o negócio acontecer. É eu pegar um avião e chegar no Borja, que o mundo todo queria, e fazer ele ir para o Palmeiras. Fazer uma estratégia para trazer o Gómez. É um ano e meio antes de trazer o Weverton. Encontrar ele em uma van e dizer que em um ano e meio eu dizer que vou precisar de um goleiro. Esse é o meu papel”
“Se trouxe o Mina, é porque o Cuca pediu. No Galo, o Sampaoli vetou a negociação do (Raphael) Veiga. Ele não estava jogando no Palmeiras até o meio de 2020. E eu levei o Veiga no Palmeiras”, declarou.
VENDA FRUSTRADA DE DEYVERSON
Além disso, Mattos recordou a proposta de 12,5 milhões de euros enviada pelo Shenzen FC para Deyverson. Mesmo com o atacante podendo receber cinco milhões de euros por ano, o atleta optou pela permanência no Palmeiras.
“O Deyverson é meu amigo. Quando o jogador prefere ficar em uma instituição, apesar de ele não receber o dinheiro lá fora, temos que aplaudir. Eu achei que seria uma oportunidade para todos, mas respeitamos”, expressou.
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