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Zagueiro e possíveis saídas: diretor do Atlético-MG abre o jogo

Diretor do Atlético-MG admitiu saídas e revela cobrança interna

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]

De olho no mercado para eventuais contratações, o Atlético entende que será preciso também se desfazer de alguns jogadores por conta das dificuldades financeiras acentuadas pela pandemia. Em entrevista coletiva, o diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano falou sobre o tema.

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Segundo ele, há uma cobrança interna do presidente Sérgio Coelho, e dos principais parceiros financeiros do clube mineiro.

“Questão de folha a gente já vem equilibrando, justamente por conta de uma  uma meta que temos ou tínhamos no momento de trazer determinados jogadores e aí tínhamos que colocar outros. E em janeiro e fevereiro, emprestamos alguns atletas. Mas quanto à receita, realmente temos que trabalhar bem para uma possível janela do meio do ano. Existe uma cobrança do presidente, dos quatro ‘R’s para conseguirmos vendas no mercado. Porém, os clubes compradores também são atingidos pela pandemia. A pandemia ela é mundial. Cada vez menos são atingidos por essa operação. Sabemos da necessidade não só do Galo, mas de todos os clubes do futebol brasileiro”, respondeu Caetano.

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Com sete estrangeiros no plantel, dois deles são pouco utilizados por Cuca, como os meio-campistas Dylan e Alan Franco. As possíveis saídas, porém, não estão restritas aos gringos.

“Não gostaria de me deter na questão somente dos estrangeiros, pois agora na Libertadores pode-se utilizar um número ilimitado de estrangeiros. Porém, é óbvio que temos que otimizar nosso elenco. Temos um bom número para, também, suportar grandes competições. E também ter espaço para os atletas das categorias de base. Não é um trabalho simples, e a necessidade é muito grande para vendas, como qualquer outro clube do futebol brasileiro”, disse.

Vem um zagueiro?

“Nunca oficializamos a busca por nenhuma posição. Nós não expomos o nosso elenco e nossas supostas carências. Quando falo que estamos indo ao mercado, é sempre para qualificar e não quantificar. Cada vez que pudermos trazer um atleta, ali na frente vamos ter que tirar alguém, porque nós temos uma folha, que foi muito bem trabalhada, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, onde nós recolocamos no mercado quase 28 atletas vinculados ao Galo em outras equipes, o que fez com que nosso custo se mantivesse o mesmo de 2020, em relação à folha de pagamento, mesmo com a chegada de novas contratações. Então esse é um trabalho diário”.

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