Em entrevista ao jornal “AS“, Gianni Infantino, presidente da Fifa, foi questionado sobre uma mudança drástica na Copa do Mundo. Isso porque Arsène Wenger, diretor de desenvolvimento do futebol mundial da entidade, sugeriu que o torneio fosse realizada a cada dois anos, reduzindo o número de partidas das Eliminatórias e evitando desfalcar os clubes em várias oportunidades. Apesar de não apoiar a hipótese, o dirigente admitiu que é necessário melhorar o futebol de seleções.
“Tenho lido com interesse várias opiniões sobre o calendário de jogos internacionais e penso que o futebol deve refletir sobre a razão pela qual em tantas partes do mundo, sobretudo torcedores, acreditam que os jogos de eliminatórias não são interessantes e emocionantes. Vale a pena interromper tantas vezes o campeonato nacional? Estamos realmente tirando o melhor proveito do futebol de seleções nacionais? Acho que todas as partes interessadas, jogadores, treinadores e torcedores, devem dar um passo à frente e ver se isso pode ser melhorado para o bem de todos“, declarou.
Além disso, Infantino falou sobre o novo formato do Mundial. Mesmo não confirmando a data para que o modelo com 24 clubes seja aplicado, ele deixou claro que a mudança no torneio será benéfica.
“A nova Copa do Mundo de Clubes da Fifa substituirá duas competições (Mundial e Copa das Confederações) para que os jogadores não fiquem sobrecarregados. Para os clubes classificados, isso significará uma boa nova fonte de receita, mas o novo Mundial beneficiará não apenas os clubes participantes, mas toda a pirâmide do futebol. Na verdade, a Fifa não vai tirar um único dólar desta competição. Vamos garantir que uma porcentagem dos lucros vá para clubes, ligas e federações não participantes, homens e mulheres, e para jovens em todo o mundo”, expressou.
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