Com a habitual postura ponderada, sem fugir de nenhuma pergunta, o técnico Diego Aguirre concedeu a sua primeira coletiva na volta ao Inter e deixou claro que pretende ter um time “intenso, dinâmico e com pressão”, mas sem abrir mão de aspectos históricos do clube. Neste sentido, priorizou a retomada da “identidade” da equipe já projetando a estreia de quinta-feira, fora, 19h, contra a Chapecoenese.
“Gostaria de ser um time protagonista, de pressão, de dinâmica, que joga um bom futebol, mas também que tenha a identidade. Que não perca coisas que tem de muitos anos. O torcedor se sente identificado quando o time luta, vai para cada bola. Isso não pode faltar”, comentou.
Com Aguirre, chegam o auxiliar Juan Verzeri e o preparador físico Fernando Piñatares, o mesmo que foi alvo de críticas em sua passagem em 2015. Para a coordenação da preparação física, Paulo Paixão está de volta ao clube.
“Incrivelmente foi só aqui (críticas ao preparo físico). Às vezes são informações que viram verdade, mas em todo momento me senti muito tranquilo. Nós trabalhamos só em times grandes e tivemos elogios de trabalho geral, físico e tático. Se o time não joga bem, sou eu o culpado”.
Aguirre fala de Gre-Nais
O treinador uruguaio também foi perguntado sobre Gre-Nais, que têm sido uma verdadeira pedra no sapato colorado nos últimos anos. Ele relembrou o bom histórico tanto como jogador, onde jogou o Gre-Nal do Século vencido por 2×1 no Beira-Rio e como treinador em 2015 – uma vitória e dois empates, com direito ao título estadual.
“Sabemos a importância dos Gre-Nais. Meu histórico é bom. Lembro coisas muito boas. Tentaremos manter esse histórico e obviamente sabemos da importância. Ainda não é tempo de pensar nisso. Temos que pensar no jogo de quinta”, finalizou.
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