No São Paulo, houve um início de ano muito bom e que deu esperanças para a torcida com a chegada do técnico Hernán Crespo e a conquista do Campeonato Paulista.
No entanto, o tricolor paulista segue em busca de títulos e mapeia jogadores no mercado, com foco em posições consideradas carentes.
Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o diretor de futebol do tricolor paulista, Carlos Belmonte, falou sobre as negociações e a situação financeira do clube.
Situações de Borré e Ivan
Ele comentou sobre as chegadas do atacante Rafael Borré, do River Plate e o goleiro Ivan, da Ponte Preta. No entanto, Belmonte descartou, ao menos por agora, qualquer avanço pela dupla.
“Hoje, não temos ligação e nenhuma conversa com o Borré. Nós tivemos uma conversa muito lá atrás, os valores ficaram muito acima do que o São Paulo poderia absorver naquele momento.”
Sobre o goleiro pontepretano, Belmonte disse não há nenhuma conversa com Ivan. “Estamos satisfeitos com os nossos três goleiros, o Volpi, Perri, Thiago. Nesse momento, nós temos uma dificuldade financeira muito grande.”
Possíveis saídas
Além disso, o diretor de futebol confirmou que jogadores devem ser negociados na próxima janela:
“Por ora, não temos nenhuma proposta por algum jogador nosso. Obviamente, o São Paulo sabe que devido a situação financeira com a pandemia, de tudo que envolve o futebol, temos sim, caso surja alguma proposta, que analisar muito bem.
O diretor de futebol destacou que o clube “tem a necessidade de vender jogadores, até para que o São Paulo tenha um reequilíbrio do caixa.”
Com isso, os jovens são os mais cotados para deixar o Morumbi, como por exemplo Gabriel Sara. Há altos valores envolvidos nas negociações, além de um maior interesse dos clubes europeus, que devem intensificar as tratativas em breve.
Por fim, Belmonte fala sobre a situação contratual do meia Hernanes, que tem vínculo até o final do ano. O meia é tratado como ídolo do clube jogador importante dentro de um elenco jovem:
“Não temos nenhum movimento. Há um contrato e ele tem que ser cumprido. É óbvio que nós temos conversado sim, na busca de eventualmente, não reduzir, porque não há nenhum motivo para reduzir o contrato que foi feito.”
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