Após ser acusado por Alberto Valentim de interferência nas escalações, o vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch entrou em uma nova polêmica. Em ação trabalhista movida pelo zagueiro Luiz Gustavo afirma ter sido ameaçado e e assediado moralmente pelo executivo.
O atleta cobra R$ 2,5 milhões do clube, valores referentes a verbas trabalhistas. A ação corre na 1ª Vara Trabalhista de Cuiabá. Ao processo, foi anexado um áudio, que foi divulgado pelo ge.
Na gravação, o vice do Cuiabá chama Luiz Gustavo de “jogadorzinho de merda”, “seu quebrado”, “seu bosta”, “vagabundo” e ainda diz: “eu sei onde você mora”, “você tá na minha terra”, “abre essa boca sua de novo aí pra cê ver, seu vagabundo”.
Luiz Gustavo, jogador do Cuiabá, sendo ameaçado por Cristiano Dresch, vice-presidente do clube:
“Eu sei onde você mora, viu? Abre essa boca de novo para você ver, seu vagabundo. Seu jogadorzinho de bosta, seu quebrado.”
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Em nota, o Cuiabá diz se tratar de um caso isolado. O clube também diz que “Luiz Gustavo cometeu diversos atos de indisciplina e teve pelo menos três discussões acaloradas com funcionários”.
Confira a nota completa do clube:
“A respeito do atleta Luiz Gustavo, o Cuiabá Esporte Clube e o vice-presidente Cristiano Dresch vêm a público esclarecer os seguintes pontos:
1) Desde o início do seu contrato, o atleta Luiz Gustavo cometeu diversos atos de indisciplina e teve pelo menos três discussões acaloradas com funcionários, membros da comissão técnica e diretoria do clube;
2) Um dos episódio de violência e insubordinação ocorreu em 25.01.21. Após tentar levar documentos de seu prontuário que deveriam permanecer no clube, o jogador quis rasgar o exame periódico, tentou tirar o laudo à força da mão da médica Lívia Borges de Souza, xingou a profissional e saiu chutando a porta da sala. Após ser contido pelo então supervisor Daniel Freitas, falou em tom de ameaça ao superior: “se você quiser me ver mais bravo do que estou, não chega perto de mim”; tanto a médica como o ex-supervisor do clube estão à disposição do Grupo Globo para corroborar os fatos descritos;
3 )A conduta antiprofissional e inadequada do atleta pode ser ratificada também por vários de seus ex-companheiros e ex-superiores no clube e resultou em multa por infração disciplinar, conforme documento anexo;
4) Após ver seu clube chamado inúmeras vezes pelo jogador de “time de merda” e “time pequeno”, depois de 12 anos de sacrifício para conquistar uma vaga na elite do futebol brasileiro, Cristiano Dresch confirma que teve uma conversa ríspida com Luiz Gustavo. O dirigente, no entanto, afirma que jamais teve a intenção de ameaçá-lo ou assediá-lo e justifica sua atitude como um ato isolado de defesa à honra da instituição. Pouco antes da discussão, Luiz Gustavo havia reclamado na sala de fisioterapia, na presença de 12 pessoas, que havia “muita gente falsa” no clube e incitou seus companheiros a não seguirem os protocolos médicos;
5) Sobre a ação na Justiça, o Cuiabá reitera que quitou todas as suas obrigações contratuais, como é praxe desde sua fundação, e que rebaterá todas as acusações na Justiça”.
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