A crise na CBF que resultou no afastamento de Rogério Caboclo da presidência da entidade não deverá acabar tão cedo. De acordo com o Globoesporte.com, um novo capítulo da polêmica surge com a realização de uma ‘varredura’ dentro da sede da entidade para a procura de escutas ilegais.
Uma empresa especializada em segurança foi contratada para ´procurar escutas ilegais e até câmeras escondidas’. Até o momento, foram encontradas escutas na sala de reuniões da presidência, nas salas de três diretores e no piso de uma outa sala, esta frequentada pelos vice-presidentes. O processo de procura ainda deve demorar para ser encerrado.
A motivação seria o fato de que existem suspeitas de que reuniões da entidade teriam sido gravadas sem o consentimento dos presentes. O vazamento de gravações nas quais Caboclo, em 2018, teria ofendido funcionários, os chamando de ‘f.d.ps’ e outras conversas, foi o catalisador da contratação da empresa
Outro fator para tal atitude seria que funcionários da CBF teriam ciência de que o presidente afastado ‘sabia’ sobre conversas entre estes, isto revelado pelo próprio dirigente. Com a revelação das gravações envolvendo Caboclo, dirigentes e empregados passaram a mostrar preocupação sobre possíveis novas descobertas e vazamentos.
Nas conversas vazadas, além de xingar funcionários, o presidente afastado da CBF também teria mostrado reverência ao ex-mandatário da entidade, Marco Polo del Nero, este banido do futebol pela Fifa por envolvimento em escândalos de corrupção. Numa outra conversa, apareceria discutindo com Edu Gaspar, então coordenador de seleções da Confederação, sobre Tite e seu futuro como técnico da seleção.
Rogério Caboclo está afastado da presidência após denúncias movidas por uma funcionária o acusando de assédio sexual e moral. Atualmente, o Coronel Nunes, um dos vice-presidentes da entidade, é quem a comanda interinamente.
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