Home Futebol Sylvinho reconhece má atuação do Corinthians no segundo tempo, analisa atuações de Luan e João Victor e responde sobre um possível retorno de Guerrero

Sylvinho reconhece má atuação do Corinthians no segundo tempo, analisa atuações de Luan e João Victor e responde sobre um possível retorno de Guerrero

Treinador do Corinthians deu uma longa coletiva após a derrota para o Red Bull Bragantino, onde também falou sobre problemas coletivos e falta de resultados na Neo Química Arena

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Na última quarta-feira (16), o Corinthians teve mais um tropeço na Neo Química Arena. Dessa vez a equipe abriu o placar frente o Red Bull Bragantino, mas acabou sofrendo a virada. Com isso, o Timão tem duas derrotas na competição, justamente nas duas partidas que disputou como mandante. Após o duelo, Sylvinho conversou com a imprensa, onde reconheceu que a equipe teve uma queda no segundo tempo. Além disso, o treinador falou sobre problemas coletivos e pontuou alguns jogadores individualmente.

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Confira os principais trechos da coletiva de Sylvinho

Queda do Corinthians no segundo tempo

“O primeiro tempo nós combatemos melhor, tivemos mais gasolina no tanque. Tivemos um adversário que já joga há um bom tempo, bons valores individuais, posse de bola e organizado. Nós tínhamos neutralizado algumas inversões de bola que eles fazem, diminuindo a margem deles do controle, no 1 x 1. Tivemos bem no jogo nesse aspecto, até mesmo a construção foi boa, com o Cantillo. Já no segundo tempo tivemos uma queda, o Red Bull Bragantino se arriscou mais, entrou no nosso campo e começamos a ter dificuldade logo no começo do jogo. Daí nós tentamos algumas substituições para potencializar o time já que estávamos mais no campo defensivo. A própria entrada do Araos foi para tentar dar posse de bola no meio de campo. A intenção era ter uma retenção de bola que nós já não estávamos tendo. Com relação ao Natel, é um atleta que joga na profundidade, mas infelizmente acabou se lesionado e esperamos que não seja nada grave”.

Problemas do Corinthians com bolas aéreas

“Temos um time relativamente baixo e acabamos sofrendo por isso. Tentamos equilibrar, buscar soluções, para minimizar esse aspecto. Mas hoje sofremos desde o primeiro tempo. Isso nos complicou e voltou o Bragantino naquele gol”.

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Falta de resultados em casa

“A gente está tentando tomar nossos resultados na Arena. É sempre difícil, estamos vivendo um tempo complicado. Alguns times sofrem menos, outros sofrem mais. Em parte o nosso trabalho é recuperar pontos importantes. Um ótimo campo, um grande estádio, mas óbvio que falta nosso torcedor. Mas é o momento, tempos que passar por cima dessas situações. No segundo tempo tivemos um decréscimo e isso comprometeu o jogo. Nosso papel é buscar soluções, melhorar não somente a parte defensiva, que também pode ser melhorada, como meio de campo e ataque”.

Interesse do Corinthians em Guerrero

“Guerrero é um atleta de outro clube. Já trabalhei com ele anos atrás aqui mesmo no Corinthians. Obviamente que a diretoria está trabalhando em cima de outras situações, mas isso é algo tratado pela diretoria”.

Mudanças no segundo tempo

Os nossos volantes são nossos artilheiros hoje. São atletas que dão bastante sustentação na zona do meio de campo. O Natel é um atacante de força, de velocidade. Não queria correr o risco de colocar o Cauê, era uma situação de jogo bem complicada. O Ramiro é um atleta que já fez o lado. Eu considero o Ramiro e o Araos meias. Não são o terminal, não é o que é de repente Vital e Gustavo, mas são atletas da função. Era o que tínhamos para uma situação de sustentação, de construção para chegar no gol adversário, uma vez que perdemos o Léo Natel.  O Gustavo por dentro também dava velocidade, mas é claro, ele vinha em um processo de cansaço”.

Derrota muda o planejamento?

“O planejamento é trabalhar em cima do time, organizando, sendo um time forte, que defende bem, que tenha uma boa construção e consiga fazer um bom acabamento, finalizações. Eu trabalho com atletas e nenhum deles é diferente. Todos vão ser aproveitados, vão ter seu tempo. Nós passamos o que queremos, os conceitos, as ideias de futebol, treinamento, didática e levamos para o campo. Alguns atletas conseguem absorver rapidamente as ideias e colocam isso nos treinamentos e levam para o jogo. Evidentemente que existem falhas, mas isso é natural do jogo. O que queremos é fazer um time forte, competitivo, que defenda bem, que tenha performance e tenha seus resultados”.

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Luan

“Eu posso comentar dele nesse período que estou no clube. Ele se dedica nos treinamentos, é um atleta que tem exercido uma parte defensiva, nos entregado, se esforçado. É um atleta que tem uma grande capacidade e qualidade técnica e estamos trabalhando para melhorar todos os atletas, de forma geral. Nós buscamos sempre essa melhora. Vamos seguir trabalhando time para que também se desenvolva na parte ofensiva e todos sejam potencializados”.

Atuação de Gabriel

“No jogo anterior tivemos uma certa liberdade dos nossos meias para infiltrar. Hoje encontramos isso com o Roni, enquanto o Gabriel ficou mais na construção. Também teve um apoio ao Fábio no lado esquerdo, onde o Arthur sempre tem um 1 x 1 muito forte. Estávamos vigiando para que pudesse dobrar a marcação. Mas acabou faltando o espaço na parte ofensiva”.

Falha de João Victor

Sobre o João, faz parte da maturação. As decisões são muitas numa partida de futebol e o João Victor é um atleta que está crescendo, que tem grande potencial. Faz parte do jogo as tomadas de decisões, alguns equívocos. Os atletas mais velhos também se equivocam. Trabalhar e se dedicar, confrontar situações reais e seguir crescendo“.

Fábio Santos

É sempre um prazer falar de um atleta que tem uma carreira vitoriosa no Corinthians. O momento do Fábio e a construção de carreira seja diferente da minha. Eu saí jovem, não tive um papel de liderança. Havia outros líderes mais experientes nos grupos que participei. O Fábio tem uma construção mais longa, que chega em um momento da experiência do atleta, sendo um líder, um atleta muito importante no grupo. Ele domina a função, as tomadas de decisão, ele conhece bem o sistema e foi muito bem treinado. Ele é muito importante e fico feliz de ter ele no grupo. É um prazer ser treinador dele“.

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