A transferência de Léo Sena, ex-Atlético, ao Spezia, da Itália, pode parar nos tribunais da Fifa. O Goiás, que é dono de uma porcentagem dos direitos econômicos do jogador, alega não ter autorizado a negociação dos 20% e quer a manutenção da sua fatia. A informação foi dada inicialmente pelo Feras do Esporte.
Segundo o Atlético, a venda foi sacramentada em 1.25 milhão de euros (cerca de 8,1 milhões de reais), por 90% dos direitos do meio-campista. O Goiás não deseja o repasse de 20% dos valores, mas sim recuperar os direitos do jogador.
“O Atlético negociou o Léo Sena sem comunicar nada ao Goiás. A gente não queria essa negociação, a gente queria a manutenção de nossos 20%. O contrato foi quebrado pelo Atlético e isso a gente não aceita. Já comunicamos ao Spezia, já contratamos um advogado e entraremos com ação na Fifa caso esse dano não seja reparado”, disse Paulo Rogério Pinheiro, presidente esmeraldino, em entrevista ao Superesportes.
“Eu conversei com o presidente Sérgio Coelho, uma conversa muito amistosa. Ele reconheceu a falha no jurídico do Atlético e pediu até segunda-feira para tentar resolver essa situação. Não queremos esse valor, queremos manter nossa porcentagem. O Goiás assume o risco caso o Léo Sena não seja vendido pelo Spezia”, completou.
Desde que chegou à Itália, Léo Sena passou a ser muito elogiado por suas apresentações. O Goiás acredita que futuramente possa faturar um valor maior.
Posição do Atlético
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