Em entrevista coletiva neste sábado (12), Tite comentou novamente sobre a polêmica em torno da Copa América no Brasil. Dessa maneira, o técnico da Seleção deixou claro que os atletas manifestaram a insatisfação da competição ser disputada no país, mas a CBF não deu ouvidos e autorizou a mudança feita pela Conmebol. Mesmo com a frustração, os jogadores vão entrar totalmente comprometidos dentro de campo em busca de mais um título.
“Eu pedi, os atletas pediram, o Juninho pediu antes de ela ser definida que ela fosse no Brasil. Nós fomos leais e pedimos antes. Antes de levar ao presidente da República, ao país, colocamos essa situação que não gostaríamos, pelo respeito, por tudo o que estava envolvendo, por um lado sentimental”
“Ficamos à mercê, pediram tempo para nós, aí a situação ficou definida e ficamos expostos. Esse é o real, o que acompanhei em relação a essa situação toda. Então decidimos nos manifestar de forma conjunta, mas já que ela foi definida, temos orgulho do nosso País, de representar a Seleção, eu tenho orgulho de ser técnico da Seleção”, declarou.
POSIÇÃO POLÍTICA
Além disso, Tite, que se manifestou de uma forma mais clara e direta, falou sobre a politização da Copa América. Criticado por apoiadores de Bolsonaro, o treinador deixou claro que não defende nenhum partido. Sendo assim, ele lamentou a forma como o assunto foi tratado.
“Ela (a crítica) não tem viés político. Eu tenho um respeito muito grande a tudo isso e à minha história. Eu não tenho partido político nenhum ao longo da minha trajetória, não tenho. Sempre votei em pessoas, não partidos, por isso me sinto em paz para falar. Politizaram essa situação, infelizmente politizaram“, expressou.
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