O futebol feminino do Brasil começou da melhor maneira possível sua caminhada em busca do primeiro ouro olímpico de sua história. Além dos três pontos e da atuação para não deixar dúvidas sobre a capacidade competitiva da equipe, a vitória desta quarta-feira(21) por 5 a 0 sobre a China reforçou as principais armas ofensivas da seleção na “era Pia Sundhage”.
Na vitória contra as chinesas, os gols foram marcados por Marta (2x), Debinha, Andressa Alves e Bia Zaneratto. As quatro são simplesmente as maiores artilheiras da seleção desde que a treinadora sueca assumiu o comando da equipe.
Dentre elas, a mais goleadora é Debinha, que chegou aos 13 gols e tem mais que a metade dos tentos de Bia Zaneratto, a segunda colocada do ranking e que participou diretamente de quatro dos cinco gols brasileiros contra a China. A primeira, que joga como meia-atacante do North Carolina Courage é também quem mais entrou em campo com Pia no banco de reservas, atuando nas 19 partidas da sueca à frente da seleção.
A Marta, por sua vez, marcou dois gols e chegou aos quatro sob o comando da treinadora. Assumindo um papel mais coletivo, a “Rainha” atuou em 13 das 19 partidas brasileiras com técnica. E não balançava as redes desde fevereiro desse ano.
O trio, junto de Andressa Alves, volta à campo no próximo sábado (24), às 08h, novamente no estádio de Myagi, para encarar a Holanda, vice-campeã mundial de 2019. O Brasil, por ora, lidera o grupo F do torneio de futebol feminino da Olimpíada de Tóquio, com três pontos.
Maiores artilheiras do Brasil na “era Pia”
- Debinha (13 gols)
- Bia Zaneratto (6 gols)
- Marta e Andressa Alves (4 gols)
- Formiga e Rafaelle (3 gols)
LEIA MAIS
Confira as seleções com maiores chances de medalha de ouro no futebol feminino
Olimpíada de Tóquio: craque da Holanda, adversária do Brasil, é cortada por lesão
Confira as seleções com maiores chances de medalha de ouro no futebol masculino
Olimpíada de Tóquio: conheça Douglas Santos, do vôlei do Brasil, que está bombando nas redes
