Prestes a deixar a presidência do Palmeiras – seu mandato vai até o fim deste ano -, Maurício Galiotte tenta entregar o clube com a melhor situação financeira possível ao sucessor no cargo e uma das principais dívidas do clube, com a patrocinadora Crefisa, tem previsão de ser diminuída em 32% até fevereiro de 2022, ou seja, em R$ 50 milhões, segundo o “ge“.
Inicialmente, os investimentos da parceira não eram considerados empréstimos e sim um aporte para contratações, com a Crefisa recebendo o dinheiro de volta caso o Verdão vendesse os atletas contratados com lucro. Já se a venda fosse abaixo do valor pago, o prejuízo seria da empresa.
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Isso mudou em 2018, quando o Palmeiras assumiu a dívida após a Crefisa ser multada pela Receita Federal.
No Balanço Financeiro de 2020, a dívida era de R$ 161,3 milhões e neste ano já caiu para R$ 143 milhões em junho. Com as negociações de atletas acertadas entre 2020 e 2021, o montante vai cair ainda em dezembro para R$ 119,1 milhões e a previsão conservadora é que em fevereiro de 2022 cai ainda mais para R$ 108,9 milhões.
Esses valores estão previstos em repasses com as negociações do zagueiro Juninho (Verdão tinha 50% dos direitos econômicos do zagueiro vendido pelo Bahia nesta semana), além das parcelas de Carlos Eduardo, cedido ao Athletico, e Bruno Henrique, que foi negociado com o Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
Ou seja, o valor total da dívida poderá cair ainda mais caso um novo atleta seja negociado no período como por exemplo o atacante Miguel Borja, que está na mira do Boca Juniors, da Argentina.
Entre os atletas do atual elenco contratados pelo Palmeiras com a ajuda da Crefisa estão Deyverson, Luan, Dudu e Lucas Lima.
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