Durante 2020, três fatores merecem destaque nas finanças do Santos: a pandemia, que afetou, e ainda afeta, não só o Peixe, mas todos os clubes; a necessidade de vender atletas para deixar as contas em dia; e, por fim, ter avançado até a final da Copa Libertadores.
O clube da Vila Belmiro conseguiu lidar bem com os impactos da covid-19 e teve um aumento em receitas de publicidade e sócios. O valor conquistado na Libertadores vai poder ser observado apenas em 2021, já que a competição acabou em janeiro deste ano.
O maior problema da equipe foi não ter arrecadado dinheiro suficiente com vendas de atletas, que é a base da estrutura financeira do Santos, segundo a análise Econômico-Financeira dos Clubes Brasileiros de Futebol, do Itaú.
A pandemia contribuiu para a falta de dinheiro em 2020, mas a situação que o Peixe estava também não era favorável. O que o Santos pode fazer para melhorar as finanças? Cortar gastos, ser eficiente na hora de escolher com que gastar e, principalmente, dar atenção para o que tem de melhor, que é a estrutura da base, onde vários garotos são formados, os famosos ‘raios’.
Além de ajudarem a compor o elenco para reforçar a equipe tornando-a mais competitiva para disputar títulos nas competições, a venda de jogadores da base é muito importante para o planejamento financeiro do Santos. Na avaliação geral da pesquisa, 2020 fechou de forma negativa. Para 2021, a expectativa é ‘Neutra/negativa’, por conta da receita baixa e necessidade de negociar atletas, além da redução de custos.
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