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Se havia por parte da torcida a expectativa pelo anúncio oficial de Miguel Borja neste sábado, as coletivas do Grêmio depois do 1×0 sofrido para o Bragantino frustraram os planos. Nem Felipão nem o executivo de futebol Diego Cerri confirmaram a vinda do centroavante do Palmeiras, embora o dirigente tenha afirmado que há um atacante “adiantado” para chegar ao clube.
Cerri explicou que não citar publicamente nomes faz parte de uma estratégia da direção para fazer os negócios vingarem:
“De fato, estamos no mercado para reforçar a equipe. Vamos trabalhar com um ou dois nomes em curto prazo, estamos adiantados em relação a um atacante. Não vou citar nome, atrapalha a negociação e não tem nada assinado ainda”, explicou.
Os moldes do negócio por Borja envolvem cerca de R$ 6 milhões por um empréstimo até dezembro de 2022. O Grêmio pagará a integralidade dos salários do atleta colombiano, que recebe na faixa de R$ 500 mil.
Dirigente do Grêmio fala da relação entre superávit e contratações
Umas das perguntas mais feitas pela torcida do Grêmio é sobre o porquê da dificuldade para contratar se o clube se orgulha – e com razão – em ser há vários anos seguidos superavitário em seu caixa, reduzindo dívidas e ainda sendo um time vendedor de jogadores na gestão Romildo Bolzan.
Perguntado sobre o tema, Cerri deixou claro que a demora nas contratações não se dá por “falta de dinheiro”:
“A gente sempre adota uma postura de respeito aos profissionais e aos atletas. Se não se encaixaram por alguma razão no clube, eles precisam ser realocados em outras equipes. Isso acontece no futebol. Mas não se resolve da noite para o dia. Existe um mercado e o clube vai buscando reforços”, disse, para depois concluir:
“Nós, na verdade, quando a gente fala em mercado escasso, não é pra dar desculpa ao torcedor. E não é por falta de dinheiro que o Grêmio não está contratando. Não é isso. A questão é que a gente tem tentado solucionar os problemas com lucidez nesse momento de pressão, mas sem tomar decisões equivocadas para não prejudicar o clube no futuro”.
Confira as coletivas de Felipão e Cerri:
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