Home Esportes Olímpicos Claudiney Batista é ouro no lançamento de disco F56 e bate recorde

Claudiney Batista é ouro no lançamento de disco F56 e bate recorde

Lançador brasileiro alcançou a marca de 45,59 metros no seu último arremesso para ganhar a medalha de ouro nas Paralimpíadas de Tóquio 2020

Marjoriê Cristine
Colaborador do Torcedores

Claudiney Batista é dono do lançamento dourado em Tóquio 2020. Campeão paralímpico na Rio 2016, o arremessador brasileiro foi bicampeão na prova do lançamento de disco, na classe F56. O ouro nas Paralimpíadas veio com recorde paralímpico.

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No seu último arremesso, Claudiney atingiu a marca de 45,59 metros e quebrou o recorde dele mesmo na categoria, que era de 45,33 metros. O atual recorde mundial também pertence ao brasileiro, com 46,68m.

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Coleção de medalhas

O lançador paralímpico conquistou a sua terceira medalha em três Jogos Paralímpicos. Em Londres 2012, Claudiney Batista foi medalhista de prata. Quatro anos depois, em casa, ganhou o primeiro ouro na Rio 2016.

Em Tóquio 2020, o brasileiro foi apenas o sétimo competidor a entrar em ação. Até então, o ouro estava com o indiano Yogesh Kathuniya, com 44,38  metros. Claudiney logo fez os quatro melhores lançamentos da prova, quebrando o recorde.

No primeiro arremesso, o brasileiro assumiu a primeira colocação com 44,57 metros. Ele ampliou a marca na quarta tentativa, ao fazer 44,92 metros, e na quinta, com 45,25 metros.

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O recorde paralímpico foi quebrado no sexto e último lançamento, com 45,59 metros. Ele só precisou esperar o desempenho do grego Konstantinos Tzounis, que terminou na quarta colocação. A prata ficou com o indiano Yogesh Kathuniya (44,38m), e o cubano Leonardo Diaz Aldana ficou com o bronze (43,36m).

Quinto ouro no atletismo

O atletismo do Brasil é a modalidade com maior número de ouros nesta edição dos  Jogos Paralímpicos. Com o pódio de Claudiney, já são cinco medalhas douradas até o momento.

 Yeltsin Jacques, nos 5000 metros rasos, na classe T11 (deficiência visual) e Silvânia Costa, no salto em distância, na classe T11 (deficiência visual) foram os primeiros ouros do atletismo.

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Petrúcio Ferreira, nos 100 metros rasos, na classe T47 (amputados de braço), e Wallace Santos, no arremesso do peso, na classe F55 (atletas cadeirantes), também foram campeões paralímpicos.

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