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O Brasil não é apenas o país do futebol. Nos últimos anos, atletas de outras modalidades têm se destacado no mundo, principalmente quando o assunto é skate e surfe. As duas modalidades estrearam nas Olimpíadas do Tóquio 2020 e prometiam muitos pódios para o país, que mantém os melhores atletas de ambos os esportes.
O Brasil levou 16 esportistas – quatro surfistas e 12 skatistas – e foi um dos únicos países a contar com o máximo de atletas disponíveis. Das 18 medalhas em disputa, conquistou quatro, sendo um ouro e quatro pratas.
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A medalha dourada veio com Italo Ferreira, atual campeão mundial de surfe. Foi o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020. Outro que estava na disputa era Gabriel Medina, bicampeão mundial e atual líder do ranking da Liga Mundial de Surfe (WSL).
O Brasil só poderia ganhar duas das três medalhas, mas Medina ficou em quarto. No feminino, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb foram nossas representantes.
Skate ganhou três pratas
Segundo estudo recente encomendado pela Confederação Brasileira de Skate, o Brasil tem 8,5 milhões de skatistas, e a faixa etária é de 8 a 18 anos. É o segundo esporte mais praticado no país e só perde para o futebol. A delegação brasileira chegou como uma das favoritas nas duas categorias: street e park.
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O time de street foi formado por Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Gioavanni Vianna no masculino. Já na categoria feminina, competiram Pamela Rosa (líder do ranking mundial), Rayssa Leal, a ‘Fadinha do Skate’ e Letícia Bufoni.
Kelvin Hoefler conquistou a prata e a primeira medalha do Brasil em Tóquio. Rayssa Leal, a Fadinha, de apenas 13 anos, foi prata e a esportista mais nova na história do país a subir em um pódio olímpico.
Já no park, as representantes foram Dora Varela, Isadora Pacheco e Yndiara Asp no feminino. No masculino, competiram Luis Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas. Um dos maiores nomes do skate mundial, Pedro Barros ganhou a prata em Tóquio.
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