A saída de Maicon, comunicada pelo Grêmio na última segunda-feira como de comum-acordo, ainda agita os bastidores. Conforme as informações colhidas pela reportagem nos bastidores, a história não é como foi divulgada pela nota do clube. Segundo fontes, o desligamento de Maicon foi proposto pela direção e o jogador apenas acatou.
A “demissão”, como manda as normas, será paga na totalidade. O Grêmio arcará com todos os valores restantes do contrato, que tinha duração até dezembro de 2021. Ou seja, R$ 3 milhões. O argumento utilizado nos corredores do clube para a ação é: não havia mais clima. Alguns dirigentes alegam que Maicon estava “reclamando demais” da condução dos trabalhos. A ideia do desligamento já havia sido discutida entre os diretores no início da temporada, após a eliminação do clube na Copa Libertadores da América. O incidente diante do Corinthians, no último sábado, foi apenas “a gota d’água”.
Maicon ainda não se manifestou
Do Rio de Janeiro, onde foi curtir a folga e na expectativa de voltar para se reapresentar aos trabalhos do Grêmio, Maicon não comentou a saída. Apenas publicou uma mensagem aos torcedores no seu Instagram agradecendo a história de seis anos no clube. Conforme depoimento do staff do atleta, o volante pediu para ninguém se manifestar sobre o caso. O desejo do ex-capitão gremista é de dar uma entrevista nos próximos dias para colocar seu posicionamento. Até agora, ninguém sabe o teor do discurso.
O empresário de Maicon, Jorge Machado, tem dado entrevistas afirmando que de fato o desligamento do jogador foi comum-acordo, como disse a nota oficial do Grêmio. Contudo, a versão oficial apresentada não é sustentada pelos dois lados nos bastidores. Na rede social, a esposa do atleta comentou a postagem de despedida feita por ele com a frase “você merecia muito mais que isso”.
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