Satisfeito com o cargo que vem exercendo como coordenador da preparação física do Inter, Paulo Paixão concedeu longa entrevista à Rádio Gre-Nal no último sábado descartando que jogadores como Patrick e Heitor estejam “gordos” e pontuando pesadas críticas ao trabalho feito por Miguel Ángel Ramírez, que antecedeu Diego Aguirre – veja as principais declarações.
Satisfação no cargo atual:
“Gosto muito desse trabalho de contato direto com os jogadores, tanto em questão de ajudar mentalmente, mas também em conduta. Não queremos deixar acontecer o que aconteceu no passado. Eu estou gostando bastante, na preparação física já existe esse contato, mas agora ainda mais. Tudo que foi conversado comigo está sendo possível realizar. Foi isso que eu queria, não ser aquele coordenador de sala”
Elenco do Inter:
“O Inter reuniu um grupo que tem sangue de campeão. O Inter perdeu o Brasileiro, não pela falta de qualidade, faltou um gol. O grupo tem qualidade”
Patrick e Heitor:
“Uma coisa é você não estar produzindo tecnicamente, outra é achar que o atleta está gordo. No grupo não existe isso, a primeira cobrança que se faz é física. Não existe isso, eles não estão fora do peso. Nós temos que analisar tudo, encontramos um trabalho de intensidade baixíssima, onde não havia nível para disputar uma partida”
Trabalho de Miguel Ángel Ramírez:
“A filosofia de jogo que ele trouxe não era para o Internacional no momento. Você tem que saber a história desse clube e os jogadores que estão aqui, de acordo com suas características. Quando você vai assumir uma equipe, você tem que saber a história desse clube. Li uma reportagem de que o menino que treinou e saiu disse que se arrependeu. Quando cheguei fiquei apavorado com o que eu vi, de desenvolvimento e de trabalho. Agora não, o trabalho está crescendo. Tanto que quem estava comandando saiu”
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