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Pedras, rojões, correria, confronto com a polícia… o tenso clima vivido no CT Luiz Carvalho nesta quarta-feira, quando cerca de 150 torcedores foram protestar pela fase do Grêmio, não será deixado “por isso mesmo” pela direção do clube. À Rádio Gaúcha, o presidente Romildo Bolzan Jr prometeu levar o tema adiante defendendo banir os agressores do quadro social e do acesso à Arena.
“O Grêmio vai tomar as providências criminais e civis. Identificaremos quem são as pessoas, se são sócios, e extirpá-los do quadro social. Se não forem, vamos barrar o acesso ao estádio, porque foi inadmissível e um desrespeito. O Grêmio não tem problema em conviver com os protestos, como já aconteceu outras vezes e estávamos preparados para acontecer desde que anunciaram ontem”, disse, antes de acrescentar:
“Reclamar e protestar, pode, não pode vandalizar, colocar a integridade física de alguém. Arremessar uma pedra ao léu podendo acertar alguém, não pode. Isso não é protesto, é crime, uma cretinice, coisa de gente que não tem a mínima noção de convivência”.
Bolzan ainda lamentou a postura da torcida Geral do Grêmio, que, segundo ele, era a única das quatro incentivadoras do protesto a ter registro oficial como organizada do clube.
“O Grêmio vai trabalhar fortemente este assunto, até em situação de banimento. Vamos tomar as providências em um nível muito severo”, acrescentou o presidente.
Bolzan fala da despedida a Maicon
A semana gremista iniciou com a surpreendente decisão “em comum acordo” da saída de Maicon do clube. Ele tinha mais alguns meses de contrato e agora fica livre para pensar a continuidade da carreira. Sem maiores detalhes, Bolzan prometeu que o Grêmio irá organizar despedida ao jogador:
“Vamos organizar uma despedida à altura que o Maicon merece”, prometeu Bolzan.
