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Rogério Caboclo terá mais um tempo longe da presidência da CBF. Segundo o GE, o Comitê de Ética da entidade decidiu por decretar o afastamento do dirigente por mais 60 dias em relação a uma acusação de assédio moral feita pelo diretor de Tecnologia da Informação (TI), Fernando França.
A denúncia de França fora feita em junho e o novo afastamento de Caboclo é preventivo. Ainda não há uma data na qual será definida a punição final que o Comitê de Ética irá pedir sobre este caso. O dirigente já está afastado previamente (a pena vai até esta sexta-feira, 3) por conta da primeira denúncia de assédio contra uma funcionária da entidade.
França acusa o dirigente de ter cometido ‘condutas ilícitas e repugnantes’ e que foi alvo de injúria, difamação e ‘agressões ameaçadoras’ que configurariam um ‘abuso de poder’ do presidente da CBF contra si. Em uma das denúncias, o diretor de TI diz que o dirigente havia o pressionado para conseguir informações sobre a primeira funcionária que o acusou de assédio, mediante grampeamento ou monitoramento de informações e até mesmo quebra de sigilo fiscal.
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Segundo Fernando França, Rogério Caboclo queria conseguir informações que pudessem prejudicar a autora da denúncia inicial, que provocou o primeiro afastamento do presidente da entidade. Com a negativa de França, o dirigente teria se revoltado e o ofendido pela decisão deste.
Em nota, o dirigente afastado da CBF voltou a negar acusações contra si e diz que a punição do Comitê de Ética ‘não tem efeito por não ser legal’ e que voltará a presidir a entidade a partir de sexta-feira, quando vence seu primeiro afastamento. Mas Caboclo poderá sofrer uma suspensão maior (de 15 meses) segundo a decisão recomendada pelo órgão sobre o caso inicial de assédio, este que ainda deve ser votado.
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