Home Outros Esportes Após escândalo de e-mails com teor ofensivo a minorias, Jon Gruden é removido do Anel de Honra do Buccanneers

Após escândalo de e-mails com teor ofensivo a minorias, Jon Gruden é removido do Anel de Honra do Buccanneers

Campeão do Super Bowl XXXVII com o Tampa Bay Buccaneers, Jon Gruden utilizou termos misóginos, homofóbicos e racistas em troca de e-mails vazada

Willian Ferreira
Colaborador do Torcedores.com e contador de histórias do esporte.

Os desdobramentos do escândalo envolvendo Jon Gruden seguem. Head coach do Las Vegas Raiders, uma das franquias da National Football League (NFL), ele pediu demissão na última segunda-feira (11) após o vazamento de uma série de e-mails com teor ofensivo a minorias. Nesta terça-feira (12), o Tampa Bay Buccaneers anunciou uma medida contra o treinador.

Jon Gruden foi treinador da franquia da Florida entre 2002 e 2008. No período, conquistou o Super Bowl XXXVII. A honraria foi alcançada logo na primeira temporada como head coach da equipe. Em 2017, ele foi incluído no Anel de Honra do Bucs. O utensílio só é concdido a quem consegue grandes feitos com o time. Até hoje, o treinador é o que mais somou vitórias com a equipe da Florida desde 1974, quando a equipe foi fundada: 57 vitórias. O recorde também conta com 55 derrotas.

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Em comunicado distribuído à imprensa, a franquia pontuou os motivos pelos quais tomou tal decisão. “O Tampa Bay Buccaneers tem defendido mudanças nas áreas de relações raciais, igualdade de gênero, diversidade e inclusão por muitos anos. Embora nós reconheçamos as contribuições de Jon Gruden em campo, suas ações vão contra nossos valores centrais como uma organização. Portanto, ele não continuará a ser um membro do Anel de Honra dos Buccaneers”, oficializou.

Escândalo

Na última segunda-feira (11), uma série de e-mails que datam de 2011 entre Jon Gruden e Bruce Allen foi vazada. Além do head coach, as conversas envolviam o antigo dono do Washington Football Team – chamado de Washington Redskins à época. Quando era comentarista da ESPN (e não mais head coach do Buccaneers), o head coach utilizou termos misóginos, racistas e homofóbicos para tratar da investigação que a franquia do Distrito de Colúmbia sofria por conta de denúncias de assédio sexual. Na imprensa, a denúncia veio do jornal The Wall Street Journal.

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