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No dia seguinte à classificação para a final da Copa do Brasil de 2021, o Atlético-MG recebeu uma notícia, ao menos, preocupante. O empresário André Cury, por meio de sua empresa “Link Assessoria Esportiva” protocolou à Justiça um pedido de bloqueio de R$ 1,06 milhão das contas do clube.
A cobrança se refere a uma dívida que o Galo tem com Cury pela contratação do atacante Franco Di Santo, que chegou ao time mineiro sem taxa de transferência, mas com luvas e demais custos contratuais. Normalmente nesses casos, o clube faz um recurso e consegue um efeito suspensivo da cobrança, o que, dessa vez, não aconteceu. Assim, na ausência do pagamento, foi pedido o bloqueio das contas.
Os advogados do Atlético-MG buscam resolver o litígio por meio de um “seguro de garantia judicial”, manobra ao qual o juiz encarregado do processo, Carlos Goldman, pediu, na terça-feira (26) resposta dos advogados do empresário.
A dívida do Galo com André Cury está longe de ser novidade. O homem de negócios tem uma série de processos abertos contra o time mineiro, referentes à contratações de diversos jogadores nos últimos anos, incluindo alguns do atual elenco, como Guilherme Arana e Eduardo Vargas. No total, são mais de R$ 40 milhões em débito.
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