Home Futebol Spray inventado por brasileiro pode levar presidente da Fifa à prisão; entenda

Spray inventado por brasileiro pode levar presidente da Fifa à prisão; entenda

Entidade máxima do futebol foi condenada pelo Supremo Tribunal de Justiça à indenizar inventor do mecanismo de demarcação de barreiras em cobranças de falta; processo inicial pedia prisão dos envolvidos

Lucas Ayres
Jornalista no Torcedores.com desde 2021, sou editor responsável pela coordenação de toda a produção audiovisual do site desde 2022, além de produzir matérias especiais, entre entrevistas, coberturas de eventos e artigos analíticos. Completamente apaixonado por esportes, mas em especial por futebol, seja pela sua parte técnica e tática, seja pela sua parte humana, social e sociológica, trabalho na área do jornalismo de esportes desde que me formei, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Passei pela Revista PLACAR, pela Premier League Brasil, pela Esportelândia e pela produção do programa "Esporte Record News", da Record News. No futebol, me especializo na cobertura dos seguintes campeonatos: Brasileirão Série A; Copa do Brasil; Copa Libertadores; Champions League; Premier League; La Liga; Campeonato Paulista. Também cubro basquete, em especial a NBA. Você pode conferir alguns dos meus melhores trabalhos aqui [https://lucasrayres.contently.com] e também um pouco do meu trabalho no audiovisual aqui [tiktok.com/@torcedorescom] e aqui [youtube.com/c/TVTorcedoresOficial/videos].

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) foi, nesta quinta-feira (28), considerada culpada pelo Supremo Tribunal de Justiça do Brasil no caso envolvendo um dos, até então, mais triviais itens que envolvem o esporte: o spray.

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O objeto, usado para a demarcação da distância das barreiras em cobranças de falta, foi inventado pelo brasileiro Heine Allemagne, por meio da empresa Spuni Comércio Comércio de Produtor Esportivos, da qual outro brasileiro, Pablo Silva, tem participação e também envolvimento na acusação.

Ainda que o litígio seja datado de 2012, a dupla moveu, em 2019, uma ação na justiça brasileira, acusando a Fifa de apropriação e má-fé da sua invenção, que foi usada na Copa de 2014 e, segundo eles, nunca foi paga, tendo inclusive a marca “Spuni” coberta durante as partidas do Mundial. Neste ano, o STJ deu a causa favorável à acusação e condenou a entidade a indenizar os inventores.

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Heine e Pablo, então, aguardam a decisão do valor, que também cabe recurso da defesa. No seu processo inicial, os brasileiros chegaram a pedir 100 milhões de euros da instituição, além de pena de prisão entre 2 a 4 anos aos envolvidos, incluindo o presidente da organização, Gianni Infantino.

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