Gre-Nal marcante, saudades de Nilmar e futuro: D’Alessandro volta a falar do Inter e comenta continuidade da carreira
Ex-meia atacante do Inter Andrés D’Alessandro concedeu entrevista ao programa Resenha ESPN
Foto: Reprodução/ESPN
Em entrevista concedida ao programa Resenha ESPN, da ESPN Brasil, na última sexta-feira, o meia-atacante do Nacional-URU, Andrés D’Alessandro, relembrou alguns dos momentos mais marcantes com a camisa do Inter e citou a parceria que fez com Taison e Nilmar no setor ofensivo entre 2008 e 2009.
Para ilustrar a qualidade dos companheiros, D’Ale citou o gol marcado por Nilmar em contra-ataque feito com Taison no Gre-Nal de Erechim, vencido pelo Inter por 2×1, pelo Gauchão de 2009:
“No Inter, eu joguei com dois que eu me entendia muito bem. Um era o Nilmar, que não era um 9 fixo. Era um cara que se movimentava muito. Muito rápido e muito inteligente. Jogava no limite, sabia jogar no espaço. E o outro é o Taison. Quando ele subiu, já de cara nos entendemos bem. Um extremo ou um segundo atacante, mas com muita potência, muita velocidade. Hoje, claro, o tempo passa. Mas continua sendo o cara diferenciado do time do Inter”, disse D’Ale, antes de acrescentar:
“Lembro muito bem de um Gre-Nal em Erechim, que era bola para o Grêmio e no rebote Nilmar e Taison fizeram um contra-ataque que eu tentei correr, mas não cheguei, obviamente. Eles tinham velocidade e inteligência para jogar muito acima da média”.
E o futuro de Andrés D’Alessandro poderá ser no Inter?
Aos 40 anos, D’Ale fará 41 em abril e ainda não sabe dizer o que será do seu 2022. Ele mantém contrato com o Nacional até dezembro e pretende cumprir, mas não descarta voltar ao Inter para a próxima temporada.
A informação recentemente dada pelo jornalista Adroaldo Guerra Filho, o Guerrinha, da Rádio Gaúcha, dá conta de que o argentino tem acerto alinhavado para se despedir durante o Gauchão de 2022:
“Eu tenho que ter muito respeito com o Nacional, que me abriu as portas aqui no Uruguai. É uma equipe muito grande, com muita história. Eu tenho contrato até dezembro e vou cumprir como tem que ser. Depois, vou ver o que eu faço. Existe a possibilidade de encerrar a minha carreira, obviamente, já vou fazer 41 anos. Eu fiquei com um gostinho amargo de não poder me despedir da torcida do Inter, do estádio lotado, por tantos anos de trabalho e para agradecer. Eu preciso agradecer por tudo que fizeram por mim”, encerrou o gringo.
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