Home Futebol Anderson diz que história no Grêmio o prejudicou no Inter e relembra soco em William: “Eu estava com a razão”

Anderson diz que história no Grêmio o prejudicou no Inter e relembra soco em William: “Eu estava com a razão”

Ex-meia Anderson concedeu entrevista ao jornalista Duda Garbi sobre alguns momentos na carreira

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Criado na base do Grêmio e personagem histórico do clube tendo feito o gol na Batalha dos Aflitos, em 2005, que garantiu o clube novamente na Série A, Anderson não conseguiu ter o esperado destaque vestindo a camisa do rival, o Inter, entre as temporadas de 2015 e 2016. E a passagem pelo Beira-Rio foi detalhada por ele em entrevista nesta semana ao jornalista Duda Garbi, no YouTube.

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Anderson admitiu que ganhava R$ 500 mil mensais em quatro anos diretamente pagos na carteira e que, além do “ciúme” no vestiário envolvendo o salário, ele sentia uma certa “barreira” dos demais pelo fato de ter tido história no rival.

“Um cara que jogou no Grêmio, fez história no Grêmio e vem pro Inter… também pesou. Mas eu saí do Inter como o jogador com mais assistências naquele ano. Eu tive momentos bons no Inter e outros ruins. Até a semi da Copa do Brasil contra o Atlético-MG eu estava muito bem. Tive grandes jogos. Só que assim: eles se preocupavam muito com o que rolava fora. Tinha que ser: “Azar, vamos segurar o cara, deixa jogar”. Todo mundo sabia que eu jogava. Alguns jogadores tinham ciúmes porque o meu salário era direto na carteira. Até hoje colorados me param e me dizem que não tem nada contra. Não me botavam pra jogar. E outra: eu não era o cara que mais ganhava dinheiro no Inter. Pagavam R$ 500 mil pra mim, mas tinha cara lá que ganhava R$ 800 mil”, lamentou.

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Briga de Anderson com William em 2016

No seu segundo e último ano de Inter, Anderson protagonizou uma briga com o lateral William em um treinamento de outubro de 2016. As cenas da época mostraram o ex-meia, já aposentado dos gramados, quebrando um dente do colega com um soco.

“Tirei o dente do William fora. Foi muito rápido, nem o Paulão sabia que eu dava um soco tão rápido (risos). Olha só: eu tenho respeito por todo mundo e sou muito educado. Só que no Brasil tem essa m… de que muito moleque é muito folgado. Jogador ganha alguma coisa e se acha fenômeno. Um exemplo: o Ronaldinho, que ganhou tudo e olha como ele é. Aí no Brasil tem os piá de m… que fizeram cinco gols no e acham que são fenômeno, que podem faltar o respeito com outras pessoas. E ele faltou educação comigo”, disse Anderson, antes de finalizar:

“Era um dia normal, eu ia jogar contra o Flamengo, o Roth ia me botar. Mas eu estava com a razão. Só não fui no vestiário arrebentar ele porque os caras não deixaram. Eu estava p… Era atividade de chute no gol, aí ele pra mim: “Moleque, toca a bola direito”. E eu olhei: “Então tá”. Outros caras já queriam pegar ele e eu não deixava. Ele estava com as unhas crescidas, bem grandes. E eu sempre defendi a gurizada, perguntem pro Dourado. Aí veio o William enchendo o saco e veio pra cima: “Bate em mim então”. Caiu o dente dele. O Piffero veio falar comigo depois. O William era meio que o “ovo de ouro” do Inter na época. Lembro que depois ele fez alguma m… que a torcida não gostou”.

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