Funcionária é agredida e vítima de racismo por se recusar a burlar regra no Mineirão
Bruna Araújo recorreu às mídias sociais para denunciar caso de injúria e agressão física sofridos enquanto trabalhava em jogo do Brasileirão
Montagem: Pedro Souza / Atlético e Reprodução / Twitter
Uma funcionária do Mineirão denunciou um caso de violência que teria acontecido no jogo do Brasileirão na última quarta-feira (10). Bruna Araújo, de 37 anos, contou em vídeo que levou uma rasteira e foi chamada de “macaca” ao se recusar a descumprir uma norma de serviço.
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A mulher estava em um dos bares do estádio na partida entre Atlético-MG x Corinthians quando um torcedor de um outro setor exigiu que ela lhe vendesse uma cerveja. No entanto, as regras do Mineirão não permitem essa prática e isso irritou o homem, que ameaçou Bruna e proferiu termos racistas aos gritos.
“No finalzinho do segundo tempo, ele passou novamente falando palavras comigo agressivas, ‘sua macaca’, ‘seu lixo’, ‘eu vou te esperar lá fora’. Eu fui no banheiro, no finalzinho do segundo tempo, e esse torcedor atleticano me deu uma rasteira, onde eu vim a cair em cima do meu braço e do pulso. Deu luxação no pulso e no braço (ela mostra os curativos), onde o meu telefone deu perda total.”
A entidade que administra o estádio já encontrou as imagens que mostram o momento da agressão e vai colocar à disposição da Polícia Civil para investigação. Ao G1, os responsáveis pelo Mineirão disseram repudiar “qualquer ato de discriminação ou preconceito de gênero, raça, cor e orientação sexual”
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