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Terminada a eletrizante temporada de 2021 da Fórmula 1, a categoria já anunciou algumas mudanças que acontecerão a partir de 2026. O intuito, além de tornar o esporte mais acessível para novas fabricantes de motor, é, também, o de fazer a F1 ser mais sustentável. Dessa forma, a Federação de Automobilismo Internacional (FIA) apresentou, na tarde da última quarta (15), um plano com alterações focadas nas unidades de potência.
“Os Regulamentos da Unidade de Potência de 2026 serão baseados em 4 pilares. A manutenção do motor V6 de 1,6 litros, o aumento da energia elétrica para 350 kw, a eliminação do MGU-H e a introdução de um limite de custo da unidade de potência”, diz o comunicado da FIA. Entre as mudanças, portanto, chama a atenção o fim do MGU-H, uma peça que tinha a função gerar energia elétrica a partir do calor do escapamento. Contudo, os custos de manutenção deste componente se mostraram muito caros, além de sua complexidade.
Fórmula 1 foca na energia elétrica
Dessa forma, sem o alto custo do MGU-H, a F1 espera atrair novos fabricantes de motores para o esporte. No momento, aliás, somente Mercedes, Ferrari e Renault fabricam motores, além da Honda. Contudo a empresa japonesa está deixando a Fórmula 1 ao final deste ano, e a Red Bull assumirá sua tecnologia. Enfim, diante dessas alterações, espera-se que outras montadoras (como Volkswagen, Audi e Porsche) estreitem os laços com a categoria.
Além disso, a FIA também aprovou o conceito de esboço da F1 rodando com combustível 100% sustentável, somado ao aumento da energia elétrica. Trata-se, portanto, de uma mensagem forte da Federação que sinaliza a intenção de abandonar totalmente os combustíveis fósseis, num futuro próximo. No mais, as intenções também tem a ver com o gosto dos fãs. De acordo com a FIA, o intuito é ‘proteger o show’, algo que envlove até mesmo um som mais ‘atrativo’ para os novos motores.
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