Home Futebol Messi abre o jogo e opina se é o melhor jogador da história

Messi abre o jogo e opina se é o melhor jogador da história

Messi também falou sobre a infância, tempo de adaptação no Barcelona, déficit hormonal e Maradona

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Recém-eleito, pela sétima vez, o melhor jogador do mundo, Lionel Messi consolida, a cada ano, o próprio nome na condição de ídolo mundial e de diferentes gerações.

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O craque argentino concedeu uma entrevista à France Football, depois de vencer a premiação organizada pela revista. Ele respondeu se é o melhor jogador da história do futebol.

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“Nunca disse que sou o melhor da história e em cogito ter essa ideia. Ser considerado um dos melhores da história, para mim, já é suficiente. É algo que eu jamais imaginei”, disse.

Leia a seguir outros assuntos da entrevista de Messi:

Comparação com Maradona

“Sinceramente, nunca me comparei com Diego em absolutamente nada. Nunca prestei atenção nessas comparações. Algumas críticas me atingiram no passado. Tive maus momentos na seleção, realmente, mas não por isso”

Origens

“Venho de uma família trabalhadora. Meu pai trabalhada todos os dias e vivíamos em um bairro modesto. Mas nunca nos faltou nada, graças a Deus. Meus pais me ensinaram respeito, o trabalho e humildade. Cresci com esses valores. Quando cheguei ao Barcelona, com 13 anos, encontrei os mesmos valores”

Déficit hormonal

“Me lembro de que fiquei horas fazendo exames com minha mãe. Quando vi que tinha o problema, não fiquei chocado. Não se se porque eu era pequeno, ou não sabia o que significava”.

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“Logo me explicaram o tratamento. Eu devia aplicar injeções a mim mesmo todos os dias, sendo uma a cada noite, em cada perna. Isso nunca me prejudicou em ser quem sou agora. Pude continuar minha vida como antes”.

“(O tratamento) não comprometeu minha carreira, pois fiz tudo o que queria fazer. Obviamente, devia seguir o tratamento. Uma vez que comecei a fazê-lo, ficou integrado na minha vida”

Sair da Argentina aos 13 anos

“Eu estava seguindo o tratamento, mas era caro para a minha família. O Newell’s nos dize que ia ajudar, mas não deu dinheiro. Foi complicado. Então apareceu a oportunidade de ir ao Barcelona. Lembro de quando fomos recebidos, houve despedidas no bairro, foi um momento muito difícil”

Pensou em voltar para a Argentina?

“Nunca pensei em voltar, ainda que a adaptação não fosse fácil. O primeiro ano foi complicado. Não podia jogar nos primeiros meses porque a documentação de minha transferência não chegava”.

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“Quando voltei a jogar, me machuquei e fiquei três meses sem jogar. Minha família se separou porque vivi momentos difíceis. Ao contrário, quanto mais tempo passava e melhor me sentia, mais convencido ficava de meu sonho: ser jogador profissional”

Você é um exemplo para os outros?

“Nunca gostei de ser um exemplo ou dar conselhos. Lutei pelos menos sonhos. A princípio era ser jogador profissional. Depois lutei para me superar e alcançar, a cada ano, novos objetivos. É preciso um pouco de sorte nesses momentos”.

É difícil ser Messi no dia a dia?

“Eu tenho sido Messi durante 34 anos e estou começando a me acostumar. Estou feliz de tudo o que passou, ainda que, às vezes, tenho que admitir que gostaria de passar despercebido, aproveitar minha família sem que alguém me reconhecesse”.

Fazer mais gols que Cristiano Ronaldo

“Eu sempre quis superar a mim mesmo e não focar no que os outros fazem. Com Cristiano, mantivemos a competência durante um mesmo campeonato durante anos. Foi maravilhoso e nos serviu para crescer em nossas carreiras”.

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Thierry Henry disse que você não é humano

“Henry é alguém que eu dividi o vestiário e com ele pude ganhar títulos importantes. Tivemos uma boa relação durante anos e ele sempre falou bem de mim. É bom receber esses elogios”.

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