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O Palmeiras embolsou nada menos do que R$ 84 milhões com a conquista do título da Copa Libertadores da América nesta temporada, valor que a Conmebol paga para o campeão, e, de quebra, o clube receberá mais R$ 12 milhões de premiação oferecido pela patrocinadora Crefisa.
O contrato de patrocínio da empresa com o Verdão prevê pagamento de premiação a cada conquista oficial do clube. Além dos R$ 12 milhões pagos na Libertadores, a Crefisa oferece ainda R$ 6 milhões por taça na Copa do Brasil, R$ 4 milhões por Paulistão, o Mundial de Clubes vale mais R$ 8 milhões oferecidos pela patrocinadora, enquanto um título no Brasileirão rende R$ 10 milhões.
Mas o que o Palmeiras fará com o valor extra recebido pelo título na Libertadores?
De acordo com o “ge”, a diretoria alviverde já definiu que o valor servirá para diminuir o débito que tem com a Crefisa, hoje na casa dos R$ 110 milhões.
Ou seja, a expectativa é que no começo de 2022, o valor total que o Palmeiras deve para a Crefisa seja menor do que R$ 100 milhões. No fim de 2019 a dívida chegou a mais de R$ 172 milhões, mas desde então o clube tem tentado sempre abater os valores.
Nos últimos anos a situação de empréstimos para contratações já está sendo invertida, mas entre 2016 e 1017, principalmente, a Crefisa injetou mais de R$ 170 milhões para ajudar o clube em contratações como Dudu, Vitor Hugo, Guerra e Borja, além de salários milionários como o de Lucas Barrios.
Inicialmente, os valores entravam na contabilidade da empresa como “propriedades de marketing”, no entanto, em 2017, a Receita Federal investigou a relação e multou a Crefisa em R$ 30 milhões. Desde então, após o Palmeiras transformar os valores em empréstimos, o clube passou a dever o valor cedido pela empresa.
O patrocínio da Crefisa foi renovado em 2021 por mais três temporadas (até 2024), período em que Leila Pereira será a responsável por comandar o clube.
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