Home Futebol Provável escalação, mudança no sistema e mais: veja como vai jogar o São Paulo em 2022

Provável escalação, mudança no sistema e mais: veja como vai jogar o São Paulo em 2022

Saiba as alternativas e como a equipe de Rogério Ceni deve se comportar ao longo da temporada

Guilherme Lopes
Jornalismo, apaixonado pelas estatísticas do bom jogo. Vivo e penso sobre futebol o dia todo.

A temporada do São Paulo está prestes a começar, junto a isso várias incertezas de como o time deve se comportar. Segundo os dirigentes do tricolor, contratações não devem chegar, a menos que apareça algumas oportunidades no mercado.

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O Torcedores.com montou um guia de como o clube paulista deve jogar ao longo da temporada com as novas contratações e atletas que podem ganhar uma oportunidade na transição da base para o profissional.

Reforços

Primeiramente, o tricolor tem cinco reforços já confirmados para a temporada. Iniciando pelo goleiro Jandrei, contratado junto ao Santos para fazer sombra a Tiago Volpi. Na lateral, o São Paulo buscou a contratação de Rafinha, veterano jogador que chega para preencher uma lacuna que deu muitas dores de cabeça. Hernán Crespo, por exemplo, se viu obrigado a improvisar nomes no setor.

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No meio-campo, mais reforços, com o polivalente Patrick, que pode atuar como segundo volante ou mais a frente. Nikão, campeão com o Athletico, assinou com o clube paulista e já recebeu a camisa 10. Finalizando, o meia-atacante Alisson, rebaixado com o Grêmio, mas mesmo assim um pedido de Muricy Ramalho. Ainda assim, o desejo de Rogério Ceni em contar com um jogador de beirada, não foi “atendido”.

Saídas

Além da falta de pontas, o tricolor ainda liberou dois nomes, João Rojas e Galeano. No meio-campo, Martín Benítez, Shaylon, Liziero e William também deixaram o clube. Completando a lista, Lucas Perri, Bruno Alves e Orejuela, ambos sem espaço também saíram.

Base

Novamente o tricolor pode enxergar a categoria de base como uma alternativa. Já com nomes de prestigio no grupo como Rodrigo Nestor e Gabriel Sara, o São Paulo vê com bons olhos a ótima campanha na Copinha vigente.

Na competição, nomes como Beraldo (zagueiro canhoto), Petri (lateral e ala), Pablo (volante), Vitinho e Pedrinho (meia-atacante), Maioli, Caio e João Adriano (atacantes), se destacam no torneio e podem ganhar uma oportunidade ao longo da temporada.

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Treino

Com o aumento de casos de Covid-19 no país, o elenco do tricolor também acabou afetado. Muitos atletas testaram positivo como os casos de Miranda e Patrick, prejudicando testes táticos e de escalação. O treinador Rogério Ceni só deve ter todo elenco a disposição, três dias antes da estreia do Paulistão.

Escalação

Ainda não há uma escalação bem definida no São Paulo, mas com as contratações que chegam é possível que o treinador não utilize um time tão vertical e ágil, já que não há tantas peças disponíveis nesse quesito. Uma opção, primordialmente para a beirada de campo, seria testar nomes como Caio e João Adriano, da base, ou até mesmo Marquinhos, que já está nos profissionais.

Sendo assim, o São Paulo tem um time base entre o 4-3-3 e 4-4-2: Volpi; Rafinha, Arboleda, Miranda e Reinaldo (Wellington); Nestor (Luan), Igor Gomes (Patrick), Nikão e Gabriel Sara; Rigoni e Calleri. Nomes como Luciano, Alisson, Marquinhos e Léo também podem aparecer na equipe.

Alternativa

Outra opção, mas não tanto utilizada por Ceni, seria escalar um time com três zagueiros, desta vez, contando com a saída de bola de Léo Pelé na esquerda e liberando os alas, lembrando que Rafinha foi um dos jogadores com mais assistências no Grêmio, além disso, a velocidade de Wellington poderia ser uma arma.

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Alternativa: Volpi; Arboleda, Miranda e Léo; Rafinha, Luan, Nestor (Igor Gomes ou Patrick) e Sara (Wellington); Nikão (Luciano), Calleri e Rigoni. No entanto, essa forma prejudicaria mais o jovem Gabriel Sara, que mostrou serviço principalmente quando pisava na área atrás do atacante.

Alternativa 2: Volpi; Rafinha, Arboleda, Miranda e Reinaldo (Wellington); Luan e Nestor (Igor Gomes); Nikão (Patrick ou Marquinhos), Sara e Rigoni; Calleri. A segunda alternativa, desta vez, um estilo mais europeu seria o 4-2-3-1, gerando mais liberdade e colocando o Gabriel Sara como um jogador mais pensante, além de usufruir do Nikão como um jogador de lado que pode partir para dentro, trocando de posição no decorrer da partida.

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