Por um breve período, a Fórmula 1 teve a possibilidade de ver o retorno de um ex-campeão da categoria em 2020, quando Hamilton testou positivo para o Covid-19 às vésperas do Grande Prêmio de Sakhir. A Mercedes começou a levantar possibilidades de quem poderia assumir o lugar do inglês para aquela corrida e Nico Rosberg, campeão em 2016, chegou a conversar com a equipe alemã, porém o ex-piloto logo viu que não seria uma boa ideia.
“Pensei nisso. Certamente, não tenho chance de correr mais de três voltas. Meus braços parariam de funcionar e meu pescoço cairia entre as pernas. Não tenho mais esses músculos.” – afirmou Rosberg em entrevista à Antenne Bayern. Lembrando que o ex-Mercedes já havia abordado esse assunto em conversa com o também ex-campeão Jenson Button em seu canal do Youtube.
“Fisicamente, eu não teria sido capaz. De jeito nenhum. Eu não daria mais que duas voltas com aquele carro. Meus braços iriam se solidificar, meus dedos… Eu não seria capaz de segurar mais o volante depois de duas voltas, tenho certeza.” – disse o ex-rival de Lewis Hamilton, que acredita que o maior inimigo de um possível retorno seria a força G.
Força G seria o maior inimigo para voltar à Fórmula 1.
“Para não falar do pescoço, porque eu não seria capaz de manter minha cabeça erguida. Você sabe, as forças G nessas coisas, o desafio e o desenvolvimento que você precisa em todos os seus músculos específicos, seus músculos do braço. É muito no limite. Então, fisicamente, sem chance, mas eu pensei sobre a possibilidade.” – finalizou Rosberg.
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