Desde que retornou de empréstimo do Grêmio, Luiz Fernando virou um problema para o clube no planejamento para a temporada 2022. Com o orçamento curto, a diretoria tem o desafio de formar um elenco competitivo na volta do time para a Série A do Campeonato Brasileiro, ao mesmo tempo que precisa reduzir a folha salarial alvinegra.
O Torcedores.com apurou que Luiz Fernando tem salários fora da realidade do Botafogo. Ele ganha R$ 220 mil por mês. E o vínculo tem amarras que podem fazer o vencimento chegar em R$ 350 mil mensais. No momento da sua aquisição em 2018, o clube se comprometeu a subir o valor progressivamente. Por isso, ele foi emprestado ao Grêmio nos últimos anos.
Ainda segundo apurou a reportagem, o atacante voltou ao clube com aprovação total da comissão técnica e, principalmente, de Enderson Moreira. Entretanto, o Botafogo evita cravar publicamente que não quer contar com Luiz Fernando. Mas o empresário do jogador, Rodrigo Pitta, já trabalha nos bastidores para encontrar um novo clube para o atleta.
Recentemente o agente foi procurado por Chapecoense e Sport que buscaram informações a fim de tentar viabilizar a contratação. As conversas devem avançar nos próximos dias. No entanto, os interessados já avisaram quem não têm condições de bancar os vencimentos do jogador. A expectativa é que uma proposta seja apresentada dentro do orçamento dos clubes.
A temporada de Luiz Fernando
Em 2021, por exemplo, Luiz Fernando disputou 20 partidas pelo Grêmio, sendo uma na Copa Libertadores da América, três na Copa Sul-Americana, nove no Campeonato Brasileiro, quatro na Copa do Brasil e três no Campeonato Gaúcho.
Nesse ínterim, marcou dois gols, com duas assistências e totalizou 651 minutos jogados. Sua última partida oficial foi na derrota do Grêmio por 2 a 0 para o Atlético Goianiense, em 25 de outubro, pela 28ª rodada do Brasileirão. Desde então, não entrou mais em campo.
Contratado pelo Botafogo em 2018, Luiz Fernando custou R$ 2 milhões aos cofres alvinegros. A chegada do atleta ao clube só foi possível graças à ajuda de investidores alvinegros que empenharam dinheiro à época.
