Home Futebol CBF condena Caboclo a novo afastamento; dirigente não poderá mais presidir entidade

CBF condena Caboclo a novo afastamento; dirigente não poderá mais presidir entidade

Assembleia Geral da entidade decidiu por mais uma suspensão de 20 meses ao presidente afastado por denúncia de assédio

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

Rogério Caboclo não voltará mais ao cargo da presidente da CBF. Segundo informação do GE, a Assembleia Geral da entidade decidiu por aplicar suspensão de 20 meses ao dirigente devido a uma denúncia de assédio contra um diretor da confederação.

PUBLICIDADE

A suspensão foi decidida pelos votos dos presidentes das 27 federações estaduais, que quase deram unanimidade à punição para o mandatário afastado. Foram 26 votos a favor pela pena de suspensão de Caboclo e uma ausência entre os convocados para participar da votação.

Caboclo já havia sido punido por 21 meses pela Assembleia Geral da CBF por uma acusação anterior de assédio a uma funcionária da entidade. Com a acumulação das penas, o dirigente ficaria fora da presidência até além de abril de 2023, quando seu mandato se encerraria. Assim, não poderá mais reassumir o cargo.

PUBLICIDADE

[DUGOUT dugout_id=”eyJrZXkiOiJ1eWhPNzgzWSIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]

A acusação de assédio que rendeu a nova punição ao dirigente se deu pela denúncia de Fernando França, diretor de TI (Tecnologia da Informação) da confederação. O dirigente agora afastado definitivamente sempre negou as acusações, afirmando que estas seriam um ‘complô’ liderado pelo ex-aliado Marco Polo Del Nero, que também presidiu a entidadee estaria disposto, em sua visão, em retomar o cargo.

Quem será o presidente da CBF?

A entidade deverá lançar a convocação de uma eleição para definir o dirigente a assumir o cargo de presidente para o restante do mandato de Caboclo. Mas o desejo deve esbarrar numa decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre quem será o sucessor

O STJ decidiu que o vice-presidente mais velho da entidade (no caso, Antônio Carlos Nunes, de 83 anos) deveria assumir o comando. Mas este está licenciado do cargo para cuidar da saúde e o segundo na ordem, Antônio Aquino (75 anos), não quer o cargo. A CBF procura recorrer da decisão para poder realizar o pleito.

PUBLICIDADE