Gabigol pede justiça para congolês morto em quiosque no Rio de Janeiro
Jogador usou sua conta nas mídias sociais para mostrar indignação com o assassinato do rapaz que foi cobrar o salário atrasado na Barra da Tijuca
Montagem: Reprodução / Twitter @gabigol e arquivo pessoal
O atacante Gabigol usou sua influência na internet para pedir justiça para o congolês Moise Kabamgabe, morto nesta segunda-feira (31) em um quiosque no Rio de Janeiro. O imigrante trabalhava no estabelecimento e tinha ido cobrar a dívida quando foi espancado por cinco homens.
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O caso comoveu o atleta do Flamengo, que disse não reconhecer esse Rio de Janeiro que “aprendeu a amar” e que não se pode “normalizar” crimes como esse. Gabigol escreveu também uma mensagem de apoio à família do imigrante assassinado e completou com a hashtag #JusticaPorMoiseMugenyi.
Esse não é o Rio que aprendi a amar e que me recebeu de braços abertos!!! Queremos justiça, não podemos normalizar crimes como esse!! Que seja feita justiça a Moïse Mugenyi e toda sua família!! Estamos juntos de vocês!!! ✊?✊? #JusticaPorMoiseMugenyi pic.twitter.com/nAiVTwepaE
— Gabi (@gabigol) February 1, 2022
Gabigol está em BH
Gabigol está concentrado com a seleção brasileira para a data Fifa e pode entrar em campo hoje (1º) diante do Paraguai, no Mineirão, em Belo Horizonte. Ele jogou por cerca de 15 minutos contra o Equador, na última quinta-feira, entrando no lugar de Matheus Cunha aos 33′ do 2º tempo.
Morte e desdobramentos
A morte do congolês no quiosque no Posto 8, na Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro, está sob investigação do DHC (Delegacia de Homicídios da Capital). Segundo informações preliminares, os criminosos não teriam aceitado a cobrança de Moïse por dois dias trabalhados e o atacaram com pedaços de madeira e tacos de beisebol.
Até o momento da publicação desta matéria, ninguém teve a sua prisão decretada.
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