Em busca de um “carro-chefe” no Brasil, o City Football Group, dono do Manchester City e de outras equipes pelo mundo, fez uma oferta tentadora para adquirir o comando do Atlético-MG.
Segundo revela o jornalista Rodrigo Capelo, do GE, a proposta é de cerca de R$ 1 bilhão para a aquisição de 51% do potencial SAF (Sociedade Anônima do Futebol) atleticano.
No entanto, a oferta inicial não agradou aos dirigentes e conselheiros do Atlético-MG, que consideram o valor bem abaixo do que acreditam ser o potencial do clube. O valor de mercado previsto para o clube caso ele se transforme em SAF é de algo próximo a R$ 2 bilhões.
O Galo estuda de forma meticulosa a possibilidade abertura da SAF, mas não há pressa. Os responsáveis pelo assunto no clube calculam um prazo entre 12 a 16 semanas para avançar em negociações, segundo Capelo.
Além do Manchester City, o Grupo City é dono ainda de New York City (MLS), Mumbai City (Índia), Girona (Espanha), Yokohama Marinos (Japão), Troyes (França), Sichuan Jiuniu (China), Bolivar (Bolívia), Lommel SK (Bélgica), Melbourne City (Austrália) e Montevideo City Torque (Uruguai).
A empresa tem como matriz a ‘Abu Dhabi United Group’, que pertence ao Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan, mas atualmente também está repartida entre os grupos ‘China Media Capital’, que em 2015 comprou 13% das ações por £ 265 milhões, e ‘Silver Lake Partners, que adquiriu 10% por US$ 500 milhões em 2019.
