Com contrato até o meio e o fim do ano, respectivamente, Andreas Pereira e Rodinei vivem período de indefinição no Flamengo. O meia tinha compra em definitivo selada junto ao Manchester United, porém a forte pressão interna e externa fez a diretoria recuar. Já o lateral pode ter seu vínculo renovado por mais duas temporadas, apesar do movimento não agradar os torcedores.
Em entrevista ao SporTV, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, comentou a situação de Andreas e Rodinei. O dirigente usou as contratações de Gerson e Gabigol para justificar o possível investimento de 10 milhões de euros no meia.
“De fato, teve a pontuação que você falou. Mas gostaria de deixar registrado quando contratamos o Gerson os questionamentos foram os mesmo em relação ao pagamento do jogador. Até quanto ao Gabigol tinha questionamentos sobre os números. Acontece que o Andreas teve uma fatalidade num jogo importantíssimo e com certeza é um peso nesse processo. A gente tem um entendimento em relação a ele.
O maior motivo de a gente ter ido conversar com o Manchester foi quando a gente fez a primeira proposta, eles disseram que a gente tinha de ir lá para tratar. Não queriam ficar por e-mail. A gente foi lá, se debruçou em número. Teve a situação do Banco Central. A gente acalmou e está usando o tempo para fazer as coisas com cautela. A pressão a gente tem que ficar atento, mas precisa ficar frio para as decisões. Mais uma vez, o jogador tem contrato por um bom tempo, e a gente está atento”, disse Braz.
Sobre Rodinei, Marcos Braz afirmou que o processo de análise da renovação é algo natural para todos os atletas que estão em fim de contrato. Além disso, não confirmou que haja algo encaminhado com o lateral.
“Não é o Rodinei que a gente vai ouvir em relação ao Paulo. Quando a gente vai falar de renovação, a gente ouve todos os atletas. Outro ponto que não cabe só ao Rodinei. Um atleta que está faltando oito, nove meses para acabar o contrato, é um dever nosso sempre ficar atento quando chegam os seis últimos meses de contrato, até porque pode perder o jogador.
Não que poderia ter poucas ou muitas propostas pelo Rodinei, mas é um processo natural acender a luz amarela quando chegam os seis meses para o fim do contrato. Isso está sendo feito com ele. Não é um processo dele, mas com todos os jogadores. A gente chega e começa a se movimentar. Aí, até ter uma coisa encaminhada para qualquer atleta, é diferente. Qualquer renovação aqui dentro sempre é analisada a parte de números, minutagem, a parte do scout e a posição do técnico”, afirmou o dirigente do Flamengo.

