A natação brasileira mostrou porque é uma potência no mundial paralímpico, realizada na Ilha da Madeira em Portugal.
Brasil fecha a competição, que terminou no último sábado, 18 de junho com 53 medalhas: 19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes. Se levarmos em conta, o total de conquistas, o País ficou atrás, somente, da Itália. Agora, se a classificação for pelo número de ouros, a delegação aparece atrás dos EUA, também.
“Muito felizes com os resultados conquistados, foi um trabalho árduo, um processo de renovação muito grande, e um misto com alguns atletas com boa experiência, numa troca muito boa que contribui para esta campanha, o que nos deixa bem confiantes para o que pode acontecer nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Claro que tem muito caminho pela frente, mas ficamos confiantes. Temos de agradecer a todos os clubes, aos treinadores e à equipe multidisciplinar que deram todo o suporte para que pudéssemos realizar esta campanha histórica”, disse Jonas Freire, diretor de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro.
O Brasil participou do Mundial de natação na Ilha da Madeira com 29 atletas, sendo 13 estreantes. A campanha do Brasil superou a de Eindhoven 2010, quando conquistamos 14 ouros, 13 dos quais com a participação da dupla Daniel Dias e Andre Brasil – ambos aposentados do esporte de alto rendimento atualmente. Ultrapassamos também o Mundial de 2017, na Cidade do México, quando fomos 36 vezes ao pódio. Naquela ocasião, no entanto, o evento não contou com a participação de Rússia, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá, entre outras nações, em decorrência de um terremoto que adiou o início da competição.
China e Rússia não participam da competição
A edição da do Mundial na Ilha da Madeira não contou com atletas chineses nem russos. Os asiáticos, simplesmente, não quiseram mandar representantes, já a Rússia está suspensa das competições olímpicas e paralímpicas por conta do conflito com a Ucrânia.