Home Futebol Palmeiras: jornalista nega perseguição de árbitros a Abel Ferreira e vê postura “absolutamente condenável” do treinador

Palmeiras: jornalista nega perseguição de árbitros a Abel Ferreira e vê postura “absolutamente condenável” do treinador

Desde que estreou no comando do Palmeiras em 2020, Abel Ferreira é o treinador com mais cartões no futebol brasileiro, acumulando 32 advertências, sendo quatro vermelhos diretos

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O jornalista Arnaldo Ribeiro criticou a postura disciplinar do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, que após desfalcar o time no banco de reservas no clássico contra o Santos por suspensão devido ao acúmulo de cartões amarelos, foi advertido na partida contra o Atlético-MG por reclamação e afirmou ser perseguido pela arbitragem brasileira.

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Durante o podcast ‘Posse de Bola’, Arnaldo Ribeiro condenou a atitude de Abel Ferreira  à beira do campo, afirmando que o comandante português é pior do que qualquer técnico brasileiro.

— Todos os méritos que o Abel tem em formação de time, comando, bicampeão da Libertadores, ele não tem na beira do campo. Mais uma vez ele tomou amarelo por chilique na beira do campo e na coletiva ele falou em perseguição, que aceita outros cartões amarelos, ele citou em Caxias, recebido contra o Juventude, mas esse pelo árbitro da Copa, o Wilton Pereira Sampaio, ele não aceita — começou Arnaldo, que afirmou que o comandante palmeirense mereceu o cartão contra o Galo:

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— Ele mereceu o cartão amarelo, a postura dele à beira do campo é absolutamente condenável, ela é pior do que qualquer técnico brasileiro, e olha que nós temos vários campeoníssimos nos chiliques à beira de campo, mas o Abel supera. Se ele fosse multado por cada cartão amarelo que ele toma na beira do campo, acho que o salário dele, que é o maior do país, já teria tido alguns abates ao longo do período — acrescentou.

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Para o jornalista, o cartão recebido pelo treinador contra o Atlético–MG não foi por perseguição da arbitragem, mas porque o comandante Alviverde ‘reclama de tudo’, mencionando também a crítica feita pelo técnico ao zagueiro Junior Alonso, que pediu dispensa da seleção paraguaia para ter condições de atuar pelo Galo durante a data Fifa.

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— Não foi perseguição, ele enchouriçou até receber o cartão e na justificativa da perseguição ele mostra porque ele toma cartão amarelo todo jogo, ele reclama de tudo, ele reclama de lateral, reclama de falta, reclama de escanteio, reclama de acréscimo, reclama de critério, reclama da cor da chuteira do adversário, ele reclama da convocação da seleção paraguaia, que tirou o Gustavo Gomez e não tirou o Junior Alonso. Ele não reclama que o Weverton tenha sido liberado por uma luxação na mão da seleção brasileira e tenha jogado pelo Palmeiras dois dias depois um jogo decisivo do Paulista. Teria sido cortado da seleção por uma suposta lesão grave na mão e estava jogando no dia seguinte.

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— O Abel é muito eu contra todos, nós contra todos e na beira do campo, eu lembro a entrevista, quando ele tentou angariar simpatias além das fronteiras palmeirenses, com o lançamento do livro, com a entrevista no Roda Viva, ele perguntado sobre o comportamento à beira do campo, falou que se envergonha e que mudaria. Ele não mudou uma vírgula, na beira do campo ele continua igual e merece cada cartão amarelo que recebeu — completou o jornalista.

Abel Ferreira vê perseguição da arbitragem:

Em entrevista coletiva após o empate sem gols com o Atlético-MG, Abel Ferreira esbravejou contra a atuação do árbitro  Wilton Pereira Sampaio, principalmente pelo cartão amarelo que recebeu por reclamação em um lance que reclamou de falta para o Palmeiras.

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– Fico danado porque tomei amarelo quando só falei que era falta, e ele veio com aquela arrogância toda. Não falei nada. Tenho o máximo respeito ao Hulk e ele xingou de cima abaixo o fiscal de linha e ele (Wilton) não teve coragem de dar o amarelo. Vai dar página, eu sei, mas me sinto perseguido pelos árbitros brasileiros. Especificamente por esse senhor, que faz o melhor que sabe e pode – disparou.

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– Hoje senti intencionalidade na ação dele. Não quero que nos ajude, mas não quero que nos prejudique. Não gostei da forma como me deu amarelo, foi intencional. O amarelo era para o atleta que fez a falta. E a seguir, nas barbas de todo mundo, os jogadores xingam o árbitro de linha e ninguém viu. Se meu amarelo foi bem justo contra o Juventude, hoje foi prepotência e arrogância do árbitro. Mas ele faz o melhor que pode e sabe – completou o treinador.

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