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Atlético-MG: Rodrigo Caetano fala que clube possui poucos recursos para atuar no mercado

Atlético-MG não consegue acompanhar a concorrência do futebol brasileiro no mercado da bola devido à questões financeiras

Fabrício Carvalho
Jornalista formado / Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre futebol nacional e internacional

O torcedor do Atlético-MG percebeu nesta temporada que a falta de reforços consideráveis durante o mercado de transferência do meio da temporada impactou negativamente nos momentos mais importantes.

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Eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo Flamengo, e nas quartas de final da Conmebol Libertadores diante do Palmeiras, a equipe comandada pelo técnico Cuca também se afastou rapidamente da briga pelo título do Brasileirão.

No momento, o Galo luta para tentar conquistar uma vaga direta à próxima Conmebol Libertadores com a tentativa de encerrar o Brasileirão Série A dentro do G-4 (ou eventualmente um G-5).

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Em entrevista para a Rádio 97FM nesta quinta-feira (15), o diretor de futebol Rodrigo Caetano abriu o jogo e confessou que o Atlético-MG não possui condições de competir financeiramente com outros clubes do futebol brasileiro no momento.

Por isso, as contratações realizadas foram pontuais e consistiram em jogadores livres ou em situação de fim de contrato. Os exemplos mais notáveis foram Alan Kardec, Otávio, Godín e Ademir.

A esperança do torcedor é que a situação comece a mudar a partir de novembro, quando o Atlético-MG pretende iniciar a implementação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

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Veja o que disse Rodrigo Caetano, dirigente do Atlético-MG

“O nosso caso, hoje, não nos permite chegar em determinado clube e fazer um aporte. O que temos como competir no mercado? Tenho condições de me aproximar da concorrência na questão do salário, imagem, comissionamento, às vezes nas luvas.”

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“Eu ataco muito mais no projeto financeiro e desportivo do atleta. Isso limita muitas vezes nossa busca, na questão da idade.”

“No futebol, a gente lida com gente. O produto é gente. Então não existe aquela coisa de “vou estocar aqui e vender na alta”. Infelizmente, vide o caso Guilherme Arana. Tivemos consultas, mas não tivemos propostas.”

“O que nós, no Galo, e vocês se estivessem lá, pensariam: “Vamos esperar a Copa do Mundo! É o representante do Galo na Copa!”. Aí acontece essa tragédia. Nosso negócio é gente.”

 
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