O Remo apresentou oficialmente, nesta quarta-feira (26), o treinador Marcelo Cabo. Em entrevista coletiva realizada no estádio Banpará Baenão, o profissional de 55 anos revelou que o interesse da atual diretoria azulina é antigo.
De acordo com Marcelo Cabo, o Leão tentou contratá-lo em 2020, mas um compromisso firmado anteriormente com o Atlético-GO impediu o acerto.
“A palavra do homem vale mais do que qualquer documento”, declarou o comandante azulino.
Em relação ao tempo presente, Marcelo Cabo afirmou que o planejamento para a temporada 2023 do futebol brasileiro já começou.
A ideia é que o Remo tenha no máximo 29 jogadores, sendo até 25 atletas de linha e quatro goleiros.
“É possível não passar disso. Quero ter uma base já de início, em que ela vá se prolongar até a Série C. Não adianta ficar trocando de jogador”, analisou.
Esta é a primeira vez que Marcelo Cabo vai comandar um time da Terceira Divisão do futebol nacional.
O técnico elogiou as condições de trabalho ofertadas pelo Mais Querido e destacou que a torcida pesou na escolha.
“Trabalhar num clube de massa é uma coisa que sensibiliza qualquer profissional. Essa junção de fatores (estrutura e torcida) me fez ter a convicção de que era a escolha certa”, disse.
O profissional também respondeu sobre a fase atual da carreira. Marcelo Cabo trabalhou em três clubes neste ano (Atlético-GO, CRB e Chapecoense). Venceu apenas 13 dos 39 jogos oficiais que disputou.
Apesar do cenário, ele afirmou que a torcida azulina pode esperar um time que lhe dê confiança.
“O torcedor pode esperar um DNA vencedor. Eu tenho três acessos, um título de série B, ganhei cinco títulos estaduais nos últimos cinco anos”, recordou.
“Não é uma oscilação no Campeonato Brasileiro que eu deixo de ser um profissional capacitado”, avaliou.
“Isso me fez refletir e crescer como homem para que eu possa fazer um grande trabalho no Remo”, finalizou Marcelo Cabo.
Leia, a seguir, outros assuntos da entrevista do novo treinador do Remo, Marcelo Cabo:
Modelo de jogo
“Eu gosto que meu time tenha a bola e seja o senhor da bola. Como jogador, eu não gostava de correr atrás de ninguém. Não gostava de marcar. Quanto mais eu tenho a bola, o adversário tem menos possibilidade de fazer o gol”
“Só que existem vários jogos dentro do jogo. E às vezes você pensa uma coisa e o adversário te leva a ter um time reativo. Eu preciso estar treinado pra ser reativo também e a gente precisa entender isso”.
Planejamento de carreira
“Eu vim pra Série C, no Remo, pra voltar pra Série B com o Remo. Não vim passar três, quatro ou cinco meses. Quero dar esse recado ao torcedor. Gosto muito da cidade. É uma opção também”.
