Com Messi fora dos 30 indicados pela Bola de Ouro da France Football e Cristiano Ronaldo na 20ª posição, o mundo do futebol pode ter visto uma nova era ter início. Karim Benzema ficou com a conquista individual, que foi vencida por Messi nos últimos dois anos – 2019 e 2021, já que 2020 não teve por conta da pandemia.
Porém, para o jornalista Paulo Vinicius Coelho, no blog do PVC, isso não significa que novos nomes possam tomar o lugar de Messi e nem de Cristiano Ronaldo.
Ele citou três vencedores recentes da Bola de Ouro e disse que nenhum deles será Messi ou Cristiano.
“Nesta entre-safra de Cristiano Ronaldo e Messi para o próximo dono do troféu, há um estágio de revezamento. Messi não ficou entre os trinta melhores pela primeira vez em quinze anos. Cristiano, em vigésimo”, lembrou PVC sobre a posição das duas maiores estrelas do futebol nos últimos anos.
“Modric ja foi eleito, Lewandowski também, Benzema desta vez. Nenhum deles é. Todos estão, estiveram ou estarão. Nunca serão o que foram Messi e Cristiano Ronaldo.”
Bola de Ouro longe do Brasil há 15 anos
PVC ainda falou sobre o fato de o Brasil estar longe da conquista da Bola de Ouro há 15 anos. Para ele, conquistas individuais como as de Marta, por exemplo, são positivas, mas estão longe de serem comparadas às conquistas coletivas.
“Futebol é esporte coletivo, não individual. É super legal ter tido Marta a melhor do planeta por seis vezes. Muito melhor para o desenvolvimento do país será quando houver um título de Copa do Mundo ou de Olimpíada”, escreveu o jornalista.
“A mesma coisa vale para o masculino. Ronaldo foi o melhor do mundo de 2002, porque foi campeão mundial. O mesmo vale para Romário, de 1994. Super legal Kaká ter sido o melhor de 2007. Mas o Brasil perdeu a Copa da Alemanha e a seguinte, na África do Sul.”
